Em parceria com Odebrecht, Grupo Royal Palm promete “divisão de águas” no mercado brasileiro
23 de setembro de 2014
Antônio Dias, diretor executivo do grupo Royal Palm, e Cláudio Zafiro, diretor regional da OR;
empresas prometem construir um marco no mercado hoteleiro e de eventos no Brasil
(foto: Filip Calixto)
Em 2011, Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR) e grupo Royal Palm Hotel & Resorts iniciaram alguns diálogos para a construção de uma parceria. Após o planejamento, o resultado foi um megaprojeto com hotéis, centro de convenções, área de comércio e conjuntos comerciais. Tudo isso lançado hoje (23), no terreno onde, em 2018, abre as portas o Royal Campinas – Convention Business & Hotels, um divisor de águas do mercado hoteleiro nacional, conforme assegura Antônio Dias, diretor executivo do grupo Royal Palm.
Criado para ser grandioso, o projeto abriga um centro de convenções integrado a dois hotéis de diferentes categorias, mall com gastronomia e conveniência, além de três torres com escritórios e salas corporativas.
Com VGV (Valor Geral de Vendas) estimado em R$ 400 milhões, o empreendimento contará com quase 110 mil m² de área construída. O início das vendas do complexo se dará pelo Centro de Convenções – que será propriedade e administrado pelo grupo Royal Palm Hotels & Resorts e tem números de invetimentos não inclusos em nenhum orçamento prévio.
"Estamos lançando hoje o que acredito ser um marco nos mercados de hotelaria e de eventos no Brasil. Não existe no País um centro de convenções abrangente como este e que conte com uma estrutura deste porte. Temos aqui o sonho de qualquer organizador de grande eventos: a possibilidade ter um único administrador para todas as necessidades que cercam um grande encontro", pondera o diretor do grupo de hotéis, frisando a expertise que a empresa tem na área de convenções – atualmente, 60% do faturamento da companhia vem da realização de eventos.
O projeto campineiro marca a primeira negociação entre as duas corporações. A parceria está alinhada com os planos da Odebrecht Realizações Imobiliárias, que estruturou e lançou no ano passado seu primeiro empreendimento em Campinas – o VOX Residencial – e abriu um escritório regional para atender melhor a cidade. "Não procuramos locais que não sejam para estar definitivamente. E a zona metropolitana de Campinas é uma área muito rica, próspera e profundamente interessante", comenta Cláudio Zafiro, diretor regional da OR.
Região responsável pela geração de 11% do PIB (Produto Interno Bruto) de São Paulo e por 1,8% da produção da riqueza nacional, segundo dados apurados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as imediações escolhidas para construir o Royal Campinas permite fácil acesso a outros importantes centros econômicos do Estado.
Royal Campinas – Convention Business & Hotels
Polivalente, o projeto do Royal Campinas tem no centro de convenções seu principal chamariz. Conforme antecipa a desenvolvedora, a ala terá o maior salão do Brasil, com capacidade para 9 mil pessoas em formato de show ou 4,5 mil pessoas em formato de auditório, além de diversos espaços como foyer, camarins, salas de apoio, cozinha equipada e heliponto.
Na parte de hospedagem, serão dois hotéis administrados pelo grupo Royal Palm Hotels & Resorts. E aí uma novidade hoteleira. Uma da unidades pertence a uma marca inédita, o Hotel Contemporêneo, que traz consigo o conceito chic&basic, que nada mais é um empreendimento com atenção a detalhes de design e decoração mas com serviços enxutos. "É uma marca que preza pela elegância e pelo design mas tem serviços baseados no auto atendimento, e é nisso que conseguimos oferecer uma tarifa mais acessível", explica Dias.
O outro meio de hospedagem do complexo é o Royal Palm Tower – opção de categoria upper midscale -, que busca atender aos hóspedes mais exigentes, oferecendo serviços mais elaborados.
O mall de serviços está completamente integrado a todo o complexo com acessos estratégicos que facilitam a circulação de pessoas do Royal Campinas pelo espaço. Nesse espaço serão 46 lojas de 33m² a 83 m² e praças de alimentação para 250 pessoas.
Complementando a estrutura do complexo, aparecem os três edifícios comerciais, sendo dois corporativos e um edifício com salas tipo office, integrados por uma grande praça central de aproximadamente 2 mil m².
