Foz do Iguaçu é um dos destinos turísticos mais visados do país

Anos com muitos feriados prolongados são bastante aguardados não só pela população, mas também pelo turismo. Em 2018, por exemplo, são nove datas festivas nacionais (algumas já passaram) e cinco pontos facultativos, sem contar os feriados estaduais e municipais. Projeção do MTur (Ministério do Turismo) estima que, só em maio, dois deles (Dia do Trabalhador e Corpus Christi) injetem R$ 9 bilhões na economia, resultado de 4,5 milhões de viagens.

Os números divulgados semana passada pela pasta se baseiam em levantamento feito em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas). De acordo com o estudo, maio deverá ser o mês mais lucrativo para o mercado de viagens até o final do ano. A pesquisa analisou a hipótese de as folgas durarem, cada uma, quatro dias, levando em conta que o Dia do Trabalhador será uma terça-feira (1) e Corpus Christi será celebrado na quinta-feira (31).

A hotelaria é um dos segmentos que mais se beneficia dos feriados prolongados. Em relação ao Dia do Trabalhador, a ABIH-RJ divulgou estimativa de ocupação de 65% na capital fluminense. Além disso, em reportagem publicada recentemente, mostramos como o setor estava se preparando para aproveitar essas datas festivas. Algumas redes ouvidas, por exemplo, criavam eventos específicos em suas propriedades para atrair mais hóspedes.

Feriados: outros números

Ainda segundo o estudo, maio será o mês com mais feriados escolhidos para viajar, ultrapassando as 3,7 milhões viagens de novembro (Finados e Proclamação da República). A folga prolongada que terá maior impacto neste ano será em Corpus Christi, com previsão de 2,4 milhões de viagens realizadas.

“Feriados prolongados são uma maneira de fazer com que o turista viaje mais e conheça diferentes destinos brasileiros, favorecendo a economia local”, avalia o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. “O valor que será arrecadado comprova que as datas devem ser aproveitadas para ampliar o faturamento no turismo e impactar outras áreas de comércio como transportes e alimentação”, finaliza.

(*) Crédito da foto: Pedrosa_picture/Pixabay