Fusão Marriott e StarwoodInvestidores e hoteleiros norte-americanos queixam-se da perfomance dos hotéis

Quase dois anos após sua conclusão, a fusão entre Marriott e Starwood ainda gera impactos negativos para hotéis nos Estados Unidos. Pelos menos é o que dizem alguns proprietários e investidores de meios de hospedagem numa recente publicação do Washignton Business Journal. Em depoimento ao periódico, empresários responsáveis pelo Westin Beverly Hills e W Los Angeles informaram que o desempenho das unidades frequentemente está abaixo de outros empreendimentos do mesmo nível na região. 

Em dados relativos ao segundo trimestre deste ano, o prédio da bandeira Westin tem resultados 6% menores que seus concorrentes ao passo que a unidade W fica 10% atrás da concorrência. Já o Westin Gaslamp, em San Diego, obteve performance 11,5% inferior a hotéis da mesma cesta competitiva.

Os três meios de hospedagem citados pertence a Pebblebrook Hotel Trust, uma companhia especializada no ramo. E, segundo divulgado pela organização ao jornal norte-americano, o RevPar dos hotéis envolvidos na fusão caiu 1,8% de abril a junho numa comparação com o mesmo período no ano passado.

Além da performance operacional, a Pebblebrook aponta que a integração entre equipes de Vendas das duas companhia foi um problema na transição. 

Marriott alega casos pontuais

Ao mesmo jornal, a Marriott International alegou que os desempenhos em queda são casos pontuais, ligados às especificidades de cada hotel e não um reflexo do momento da empresa.

Em declaração oficial, a companhia hoteleira assegurou que leva a sério o feedback de seus parceiros e procura agir rapidamente para sanar problemas. 

(*) Crédito da foto: Pixels/Pixabay