governo do rioSecretarias de Turismo e Ambiente assinaram acordo de cooperação

Visando aproveitar os atrativos que o estado do Rio de Janeiro apresenta para o setor de ecoturismo, o governo fluminense selou acordo de cooperação para ressaltar esse potencial. 

As Setur-RJ (Secretarias de Estado de Turismo) e a Seas (Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade) assinaram um acordo de cooperação entre as pastas. A medida quer atrair mais visitantes e consolidar as unidades de conservação estaduais como destinos de turismo ecológico. 

Muito procurados pelas paisagens e por serem referência na prática de esportes e atividades de aventura, o Rio conta com 11 parques estaduais. Eles são abertos ao público e administrados pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente), órgão vinculado à Seas.

“Não há hoje uma perspectiva mais moderna de abordagem do setor, a não ser integrar o turismo de aventura e o ecoturismo. Em se tratando de Brasil, em particular do Rio de Janeiro, nós temos características muito sui generis. A capital tem no Parque Nacional da Tijuca o ecoturismo urbano e no interior temos diversas possibilidades presentes em quase todo o Estado”, afirma Otavio Leite, secretário estadual de Turismo.  

Ecoturismo: relevância

O ecoturismo é o segmento turístico que proporcionalmente mais cresce no mundo. Enquanto o turismo convencional cresce 7,5% ao ano, o ecoturismo está crescendo entre 15 a 25% por ano. Conforme estima a OMT (Organização Mundial de Turismo), 10% dos turistas mundiais têm como demanda o turismo ecológico. O que era faturamento anual de, aproximadamente, 260 bilhões de dólares. No Brasil, é arrecadado cerca de US$ 70 milhões.

Para Ana Lucia Santoro, secretária estadual de Ambiente e Sustentabilidade, a participação das Unidades de Conservação no desenvolvimento e consolidação do ecoturismo é algo bastante concreto e requer parcerias sólidas e planejamento efetivo.

“O potencial do Estado do Rio de Janeiro é enorme. Não podemos perder a oportunidade de gerar emprego para os cidadãos fluminenses e ainda atrair recursos, mas sempre promovendo a consciência ambiental. Este termo é um importante passo para a concretização das áreas protegidas como destinos seguros que permitem experiências ecológicas e contato com a natureza”, destaca a secretária.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Governo do Rio de Janeiro