HiltonRevPar da rede caiu 22,6% no período

Da mesma forma que Accor e Marriott, a Hilton encerrou o primeiro trimestre de 2020 com quedas em seus indicadores. O efeito do coronavírus foi latente nos resultados da rede, que registrou queda de 22,6% no RevPar global e EBTIDA de US$ 363 milhões no período. Nos primeiros três meses, o lucro líquido da empresa foi de US$ 18 milhões.

Apesar dos números, até março o impacto da Covid-19 não foi significativo até março, quando a pandemia se espalhou pela Europa e Américas. Um dos agravantes do cenário foi o fechamento de suas principais unidades nos Estados Unidos, praça com maior presença da rede. Para ajudar no combate à doença, a Hilton abriu um milhão de quartos para receber profissionais de saúde, além de implementar novos protocolos de limpeza.

"Estamos passando por tempos sem precedentes. Como resultado da pandemia do Covid-19, e nossa prioridade número um continua a proteger a segurança dos nossos hóspedes, membros da equipe e proprietários. Também tomamos medidas de precaução para proteger nossos negócios, inclusive para garantir nossa liquidez . Dada a força de nosso sistema e a dedicação de nosso pessoal, acreditamos que estamos bem posicionados para enfrentar esta crise e, finalmente, se recuperar mais forte ", diz Christopher J. Nassetta, presidente e CEO.

Hilton: pipeline

No primeiro trimestre, a rede abriu 8.800 quartos, 67 hotéis e aprovou outros 29.500 para desenvolvimento, aumentando o pipeline para 405 mil em 31 de março – o que representa alta de 9% em relação ao mesmo período em 2019.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Hilton