Londres - dados STR marçoHotelaria londrina sofreu com o frio intenso e a neve

Dados preliminares divulgados pela consultoria STR indicam que o desempenho da hotelaria londrina recuou em março. Os três principais indicadores da indústria hoteleira registraram queda. Enquanto a ocupação caiu 0,9% (para 79,8%) frente a igual período de 2017, a diária média e o RevPar decresceram 1.2% (para £ 138,55) e 2,2% (para £ 110,52), respectivamente. 

A oferta de quartos avançou 1,9% na cidade, enquanto a demanda subiu 0,9% – sempre na análise ano a ano. O desempenho de março quebrou uma série de 16 meses consecutivos de expansão na diária média dos hotéis de Londres. Além do crescimento da oferta, que reduz os níveis de ocupação, o frio intenso, com neve, na capital britânica influenciou os resultados, apontam analistas da STR.

Sidney difere de Londres

A STR também divulgou relatório preliminar de Sidney. Diferentemente de Londres, a cidade australiana registra desempenho consistente, com crescimento tanto na oferta, quanto na demanda. Os dados trazem uma comparação ano a ano. 

Apesar da queda de 2,3% na ocupação (para 88,8%), a diária média cresceu 3,2%, para A$ 250,9. Já o RevPar teve elevação um pouco menor: alta de 0,8%, para A$ 222,16. Em paralelo, a oferta de quartos avançou 5,1%, enquanto a demanda por hotéis na cidade subiu 2,6%, informa a STR.

Os analistas da consultoria americana observam que a demanda permanece forte no mercado, seja de lazer ou negócios. A queda na ocupação era esperada devido ao recente aumento na oferta, que é o mais alto desde os Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000. Independentemente disso, o crescimento da diária média foi suficiente para impulsionar o RevPAR.

Vale destacar que, segundo dados da STR, a América do Sul – e o Brasil em especial – registraram boa performance mês passado.

(*) Crédito da foto: Raw2Jpeg/Pixabay