(foto: rioparaibadosul.blogger.com.br)
 
A utilização de poços para captação de água é possível mesmo em grandes centros, como a região metropolitana de São Paulo. “Temos poços de 30 metros de profundidade no centro e de 280 metros na Berrine, em São Paulo”, conta Otavio Santoro, diretor da Indeco, empresa que desenvolve produtos e serviços alternativos para distribuição de água e energia. A companhia atende a seis hotéis na Grande São Paulo, cuja economia com essa alternativa varia entre 30% e 50%.
 
O processo começa com a avaliação da infraestrutura, cujo objetivo é identificar pontos de vazamento ou qualquer outro problema na tubulação que possa causar desperdício. “Isso porque nosso trabalho visa a economia, mas sem interferir no conforto dos hóspedes”, garante Santoro. Ainda segundo ele, o valor do m³ oferecido por algumas concessionárias gira em torno de R$ 10, enquanto o valor oferecido por ele, embora possa variar bastante, está entre R$ 5 e R$ 7. “Na tarifa está incluso o custo da regulamentação e perfuração do poço”, explica.
 
“Desde que trabalhada a regulamentação junto ao Daee e à Cetesb, sabemos que o poço não apresenta problemas e será monitorado. E a instalação cria duas situações interessantes: uma é que o empreendimento passa perceber o custo e fica mais vigilante. A outra é que o grau de perda durante a distribuição é menor. Por meio das concessionárias, o desperdício varia entre 30% e 50%”, compara Santoro, que pretende entrar para o mercado carioca a partir de 2010.
(Aline Costa)