A rede hoteleira de Salvador teve em maio seu pior mês no quesito ocupação. Segundo números levantados pela ABIH-BA (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia), a média de ocupação doe meios de hospedagem da cidade ficou em 45,32%, no segundo mês seguido com números abaixo dos 50% na temporada.

O relatório da associação apontou ainda alguns outros números do período. A diária média na cidade foi de R$ 211,39 e o RevPar – receita por apartamento disponível – ficou em R$ 95,80. Comparando-se com o desempenho do mesmo período do ano anterior, verifica-se ligeira melhora na taxa de ocupação, que era de 42,88%; mas queda na diária média. 

A análise é feita separando quatro regiões da cidade. E, pela primeira vez nos últimos anos, coube aos hotéis do polo Stiep-Pituba o melhor desempenho, seguido pelo polo de Itapuã-Stella Maris e Centro-Pelourinho. O tradicional polo da Barra-Rio Vermelho teve o pior desempenho mensal.

"A hotelaria continua em crise e os hotéis vem se mobilizando em ações promocionais e de divulgação. A privatização do aeroporto constitui esperança de dias melhores no que diz respeito a essa estrutura de fundamental importância para o turismo. Continuamos aguardando e cobrando definições para o Centro de Convenções", pondera Glicério Lemos, presidente da ABIH-BA.

Os resultados são fruto da Pesquisa Taxinfo, realizada em parceria entre a associação hoteleiras nas seções Bahia e Brasil. Os dados são fornecidos diariamente pelos próprios hotéis. 

* Crédito da foto de capa: Pixabay/joelfotos