Maarten Van Sluys é consultor sênior de Hotelaria
(foto: divulgação/Lino Ferreira)

Dois anos após o fim da Copa do Mundo de 2014 e término da Olímpiada 2016, realizada este ano no Rio de Janeiro (eventos que movimentaram de maneira atípica o mercado hoteleiro nacional), a capital mineira agora começa a "arrumar a casa" após um período de hiper-oferta hoteleira que causou a queda da diária média e, consequentemente, a necessidade de uma estratégia emergencial para a obtenção de melhores resultados. 

A reportagem do Hôtelier News entrevistou Maarten Van Sluys, consultor sênior da JR & MvS Consultoria,que diz que o mês de agosto apresentou uma pequena reação, causada principalmente pela Rio 2016. "Não recebi ainda os números oficiais, mas sabemos que a segunda quinzena de julho e a primeira semana de agosto tiveram resultados melhores do que o mesmo período no ano passado, entre 52,5% e 53% – contra 45% em 2015".

Van Sluys apontou como reflexos dessa crise, a queda do número de eventos realizados no destino e as modificações na malha aérea – a Azul cancelou o voo com destino a Orlando e parada em Fort Lauderdale (Estados Unidos) em novembro, a American Airlines foi de um voo diário para Miami (EUA) para três partidas semanais, a Aerolineas Argentinas cancelou seu voo para Buenos Aires e a Tap também diminuiu as partidas para Lisboa, todas do Aeroporto de Confins. "O aeroporto da Pampulha também é mal aproveitado tendo somente um voo comercial por dia com destino a Ribeirão Preto (São Paulo) e operado pela Passaredo".

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