Hotelaria PaulistanaRegião mais procurada da cidade é o Centro

Relatório divulgado pelo Observatório do Turismo de São Paulo mostra os números da hotelaria paulistana no começo de 2018. De acordo com os dados, a ocupação dos meios de hospedagem da cidade foi de 62,5% no primeiro trimestre. O melhor desempenho foi em março, quando o índice foi fixado em 72%. Janeiro e fevereiro estiveram abaixo dos 60%, em média.

As informações do estudo mostram que o ano começa a confirmar um comportamento padrão de ocupação ao longo do ano. A análise de relatórios passados mostra que, depois de um bimestre fraco, março simboliza o início da retomada. Conforme mostram gráficos de anos anteriores, maio, agosto e novembro são os meses com performance mais forte.

No recorte de RevPar, os três primeiros meses do ano tiveram média de R$ 191,83. Já a diária média do período chegou a R$ 305,97, com os hotéis econômicos cobrando R$ 203 e os superluxo R$ 677.

Bruno Omori, presidente da ABIH-SP (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de São Paulo), reforça a tendência de mercado destacada pelo estudo. Para o dirigente, o fim do Carnaval determina o começo das grandes feiras e os bons números para hotéis corporativos.

"É comum que tenhamos melhora na procura a partir de março", reitera. "Contudo, este ano tivemos grandes eventos, com bom público de turistas nos dois primeiros meses. Acreditamos ter uma performance geral melhor que o visto em 2017", completa.

Hotelaria paulistana: março em destaque

O terceiro mês foi o melhor período do ano para os hotéis de São Paulo. Na comparação entre março desse ano e do ano passado, notou-se uma subida de oito pontos percentuais na ocupação e alta de 9% na diária média.

Os dados hoteleiros dos finais de semana também ganharam destaque. Aos sábados e domingos de março a ocupação média foi de 66,23% e a tarifa cobrada ficou em torno de R$ 280,27.
 
Na divisão geográfica, a região central da cidade é a mais procurada para pernoites.

 

(*) Crédito da foto: Filip Calixto/Hotelier News