Profissionais da Hotelaria têm o motociclismo como uma paixão: Nicolas Aznar (Assa Abloy Hospitality); Raul Monteiro (Iberostar); João Carlos Pollak (Sofitel Jequitimar); Jaime Oliveira; 
César Nunes (Royal Palm); João Faria (Accor) e Eduardo Del Gaudi (Novotel Morumbi)
(fotos: Peter Kutuchian e divulgação/arquivos pessoais)

A rotina no fim de semana é quase a mesma, alguns conseguem se desvincular de alguns compromissos na manhã de um sábado ou domingo, quanto mais cedo melhor, pois assim anda-se mais e, ainda, é possível voltar na hora do almoço, muitas vezes em consideração com a companheira que ficou em casa. Sim, geralmente os passeios são solo e para alguns a garupa nem deveria existir. Isso é tão sério que algumas motos estão sem os bancos do passageiro. Os paralamas desnudos dão um ar de bad boy – oh yeah!

Durante a semana, o grupo, que é informal ou seja não é um moto clube, já conversou pelo whatsapp e programou o passeio, onde alguns não conseguem se juntar à turma que considera sagrado o ato semanal de acelerar na estrada. Compromissos familiares e sociais e viagens profissionais inviabilizam o prazer em sentir o vento no rosto… 

Luvas, calça jeans, botas e o capacete. Esses itens são obrigatórios para aqueles que andam no estilo Custom – entenda como harleyros ou motocicletas parecidas. Depois vem a turma das big trails – aquelas altas, enormes e com um tanque avantajado. E também as Naked ou Street, que são motos de rua, e as Speed, com as carenagens coloridas.

Os encontros para pegar a estrada acontecem em algum posto de combustíveis da cidade ou de uma das rodovias cujo trajeto faz parte. Tanques cheios, pneus calibrados, as motos saem acelerando… Arrancam junto a liberdade que ficou presa a semana toda em cima da mesa de trabalho.


Nicolas Aznar, eu, Raul Monteiro e César Nunes em um dos passeios realizados nos fins de semana

Sentir o vento no rosto ao mesmo tempo que a sua visão periférica vê o asfalto passar rápido embaixo e dos dois lados. O ronco do motor é abafado pelo capacete, que recebe a mais de 120 Km por hora dezenas de insetos que se espatifam na viseira e também na jaqueta de couro. Na cabeça, no HD (leia hard drive e não harley-davidson) pessoal, uma das dezenas de músicas é acionada instantaneamente… 

Pegamos a estrada reta e sem movimento que incentiva a mão a acelerar mais. A moto pesada gruda no chão e nem os buracos na pista interrompem seu trajeto. O céu azul é um imenso gerador de prazeres indescritíveis, a luz, as árvores, os pássaros, rios, as pontes, tudo se torna a personagem principal daquele instante.

"O que me fascina nesse mundo é a possibilidade de formar novas conexões emocionais com as pessoas através de novas amizades, descobrir novos lugares de um ponto de vista de quem está disposto a novas emoções e de alguma forma fazendo desse mundo um lugar melhor para todos", resume Heber Garrido, diretor na Transamerica Hotels, e dono de uma Harley-Davidson Fat Boy.

Conheça nessa especial alguns hoteleiros e profissionais ligados ao setor da Hospitalidade que formaram um grupo para curtir um dos hobbies mais apreciados no mundo: o motociclismo. C'mon and ride with us!

Por Peter Kutuchian*

O início
De alguma forma a motocicleta entrou na vida de alguém, pode ter sido numa cidade qualquer que a moto passou e despertou a paixão pela máquina. Pode ter sido também algo hereditário, um tio ou pai que instigou as emoções para sobrinhos ou filhos.

Para Heber, a paixão pelas motos veio na adolescência. "Minha paixão por motocicleta começou há muito tempo. Quando tinha uns 15 anos ganhei minha primeira moto, uma Yamaha 50 cilindradas, a famosa 'cinquentinha', com motor de quatro tempos. Desde então nunca mais deixei o mundo das duas rodas e atualmente me divirto com os amigos em uma Harley Davidson modelo Fat Boy”, comenta o executivo que curte também com os filhos as duas rodas de uma mountain bike.

"Sempre gostei de moto, desde que tenho memória. Meu pai tinha uma Gilera 200 modificada para Enduro no nossa casa de final de semana e eu passava horas brincando sentado nela ou usando o capacete. Na minha primeira bicicleta acabei colocando um acessório para fazer como que tinha tanque de combustível e aos 13 anos tive a minha primeira moto, uma Zanella 50cc azul. Não me descolava dela na minha cidade de Buenos Aires. Andava todo dia dez quilômetros para ir na escola, até no inverno, com temperaturas inferiores a zero grau, colocando jornal dentro da roupa, para me aquecer”, lembra Nicolas Aznar, presidente da Assa Abloy Hospitality para a América Latina e Caribe, proprietário de uma Triumph Twin Street.

Já para Jaime Oliveira, destacado profissional de Operações da hotelaria, e Cesar Nunes, diretor comercial da Royal Palm Hotels, a paixão pelas duas rodas vem desde a infância. "Sempre adorei bicicletas e a medida que fui crescendo, descobri a motocicleta. Aos dezoito anos tirei a carteira de motorista e desde então sempre tive motos”, comenta o Oliveira, que tem uma Multistrada 1200 Touring Ducati. "Moto sempre foi uma paixão deste da minha infância, ainda adolescente planejava ter uma no lugar de um carro. Quando tinha 20 e poucos anos, fazia trilha com uma KDX 200", comenta Nunes, que roda em cima de uma BMW GS 800.


A Motovi que iniciou a paixão de Paulo Ventura

Raul Monteiro, gerente de Vendas da Iberostar para São Paulo a a região Sul, teve sua primeira moto com 22 anos. “Minha primeira volta de moto foi em uma Honda CG 124cc 1981, quatro marchas para baixo. Muitos não vão saber que moto é essa”, diz o executivo que roda numa Fat Boy prateada.

Para João Carlos Pollak, gerente geral do Sofitel Jequitimar e presidente do Guarujá Convention & Visitors Bureau, e dono de uma BMW K1300R, ter uma moto foi por muito tempo um sonho de infância frustrado pela mãe preocupada com a integridade física do filho. "Me lembro quando sonhava com uma Veloçolex ou uma Push. Acabei me iniciando em 1983 na Europa com moto de amigos", recorda.

"Sempre gostei de duas rodas, minha paixão por motos devo a minha primeira bicicleta. Na primeira oportunidade, com 12 anos, comecei a andar com a mobilete de meu primo", diz Eduardo Del Gaudi, gerente de Vendas do Novotel Morumbi, que pilota outra Fat Boy de cor prata.

Paulo Ventura, profissional que atuou vários anos na hotelaria e hoje é diretor superintendente do pavilhão de exposições Expo Center Norte, em São Paulo, relembra também a entrada no mundo das duas rodas. "Eu tinha entre 12 e 13 anos e um dia minha tia apareceu em casa com uma tal “Motovi” precursora da Mobilete, que era praticamente uma bicicleta motorizada. Peguei a tal “motinho” pra dar uma voltinha e só voltei quando acabou a gasolina. Desde então me apaixonei pelas duas rodas", conta o executivo, que revela também que nunca deu muita importância em tirar carta quando teve sua primeira motocicleta: "fui um tanto quanto relapso com relação a habilitação para motos. Em 1988 fui pego três vezes pilotando minha Honda XL 250 sem documentação. Depois, as condições financeiras me impediram em ter uma moto, voltando a andar só em 2009", diz Paulo que tem uma big trail (BMW GS 1200R Adventure) e uma custom (Harley-Davidson Fat Boy Special).

Já, João Faria, gerente nacional de Vendas Lazer da AccorHotels, começou a andar quando tinha 12 anos, fazendo trilha no interior de São Paulo e, algumas vezes, utilizava a moto para apartar o gado no brete – local onde se confina o animal para vacina ou marcação. 


As curvas são sempre bem-vindas para os motociclistas
(foto: pixabay/Jingoba)

On the road
Pegar a estrada é fundamental pois andar na megalópole pode gerar desconforto. Nos últimos anos, com o incentivo a compra de automóveis e o fraco desempenho do governo estadual na ampliação do Metrô, transformaram as ruas de São Paulo em locais quase impossíveis em se pilotar no dia-a-dia, ainda mais com a substituição de todas as moto-faixas pelas de bicicleta pela prefeitura paulistana. Para quem utiliza as marginais ou via expressas fica mais fácil se deslocar.

É bom deixar claro que o sentimento do motociclista em relação ao seu equipamento é muito forte, é algo inexplicável para quem não curte essa paixão. Chega a ser quase uma religião. Por isso quando surge uma necessidade de locomoção, se der pra pegar a moto, ninguém pensa duas vezes. Esse é o caso de César, Nicolas e João. "Quando posso vou trabalhar no Royal Palm Plaza Resort em Campinas. Moro na cara da Marginal e fica fácil o deslocamento", diz César. "Sempre que posso, vou trabalhar de moto, pois moro a seis minutos do trabalho", comenta Nicolas". "Passeio pouco, mas costumo utiliza-la para ir ao trabalho e aos happy hours", revela João.

A expectativa muda quando o fim de semana se aproxima. Se o tempo estiver bom, a saída torna-se obrigatória, pois rodar sob um céu azul propicia uma sensação indescritível. "Atualmente os meus passeios são mais curtos em função de agenda de trabalho e o tempo livre é dedicado a minha família, mas sempre que posso vou para Campos do Jordão, Sul de Minas, Interior de São Paulo e Litoral Norte; a minha viagem mais recente foi até Olímpia (SP) com os amigos Peter e Jaime para participar de um encontro de motociclistas e show de rock de qualidade", diz Garrido.

"Todo sábado pela manhã marcamos com os amigos e decidimos para onde ir, já fomos para Guarujá, Guararema, Campinas, Itu, Sorocaba… Sempre viagens próximas", fala Raul. "Ando muito entre São Paulo e Guarujá e de vez em quando com amigos. O máximo que rodei foi de Guarujá para Curitiba, passeio até Serra Negra, Campinas. Basicamente cidades no entorno de SP. Na Europa andei em Portugal, de Lisboa ao Algarve", conta Pollak. "Pilotar em Roma foi uma experiência única; um trânsito muito rápido e confuso porém com motociclistas muito receptivos dispostos a ajudar os turistas perdidos", relebra Nunes.

Geralmente, o grupo faz um bate e volta, indo até algum ponto cujo retorno faça com que a quilometragem percorrida fique entre 150 e 200 quilômetros. As estradas preferidas são a Castello Branco e Bandeirantes, pois além de não exigirem pagamento de pedágio dos motociclistas, oferecem pontos de parada como o Road e Serro Azul Shoppings, localizados coincidentemente no Km 72 de cada rodovia. Lá existem lojas especializadas que atraem os motociclistas, que lotam os estacionamentos dos locais.

As viagens mais longas são esporádicas e acontecem nas férias ou em feriados prolongados. Em alguns momentos esposas e filhos seguem de carro. "Foram várias, mas a mais longa foi até Curitiba pela Serra do Rastro da Serpente", relembra Paulo. Para Raul, um passeio relaizado para o Guarujá em 15 motos foi muito prazeroso. "Foi um passeio muito gostoso, onde no meio da estrada paramos para tomar um banho d'água que desce da serra do mar, foi espetacular!"

Jaime é o piloto do grupo mais experiente e já fez inúmeras viagens. "Minha grande aventura foi a viagem até Manaus, passando por lugares inesquecíveis. Com mais dois amigos saímos de São Paulo pelo litoral, passando por São Sebastião, Ubatuba, Paraty, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Cabo Frio, Búzios… Fomos subindo pelo litoral até chegar em Belém. Depois pegamos um barco, colocamos as motos e fomos até a capital do Estado do Amazonas. Foram dois meses e meio de estrada."

Numa outra viagem, o executivo foi para o Sul, passando pelas praias do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul,atravessando o Chuí, Punta del Leste e chegando a Montevidéu. "Já percorremos o Brasil do Chuí até Manaus e fomos várias vezes para a Bahia via Porto Seguro, Arraial da Ajuda, Trancoso, Morro de São Paulo e Salvador. Pro Rio de Janeiro e Búzios fomos inúmeras vezes e uma vez para Foz do Iguaçu. E, internacionalmente, fui para Argentina, Paraguai, além do Uruguai", 

Eduardo conta sobre sua experiência internacional já que no Brasil, roda com uma scooter nos dias de semana e de vez em quando nos fins de semana. "Alguns lugares que já fui estão entre Paraty a Curitiba, fora do Brasil alugo alguma moto sempre que posso, HD na Austrália, BMW no Chile, Scooter na Croácia e algumas ilhas do Caribe (Saint Martin, San Thomas e Bahamas). Minha melhor viagem de moto foi para Austrália, tudo conspirou positivamente para isso, a moto, os amigos, o clima e paisagem cênica da Golden Coast."


A Rota 66 nos EUA é um dos sonhos de viagem da maioria dos motociclistas

Viagem dos sonhos
Uma viagem leva a outra e as estradas famosas do mundo sempre estão nos planos dos motociclistas. A boa estrada é aquela que exige do piloto concentração e ao mesmo tempo liberdade, a mescla de retas e curvas sempre é a ideal. As retas em excesso cansam pois a viagem se torna monótona e muitas curvas também exaustam. No Brasil, duas serras são buscadas pelos adoradores das duas rodas, a do Rastro da Serpente, em São Paulo e Paraná, e a do Rio do Rastro, em Santa Catarina. Um roteiro proximo à São Paulo é ir até Campos do Jordão, utilizando as rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto, que são excelentes. Depois na etapa final a subida da serra completa a aventura de forma prazerosa.

Falando de sonhos, Heber planeja fazer algumas viagens especiais até 2017. "Dois roteiros já estão na agenda  – um no Brasil que é a Serra do Rio do Rastro em Santa Catarina, uma aventura com 284 curvas e um visual incrível; e a outra é a Rota 66 – a mãe de todas – na Costa Leste dos Estados Unidos onde pretendo percorrer 3.960 quilômetros." A Rota 66 é desejo de muitos motociclistas, inclusive a de Jaime, César e Raul, que querem percorrer a famosa estrada norte-americana.

"Meu sonho de viagem é de com uma turma bacana poder rodar pela América do Sul. Mas adoro poder ir para as pistas de velocidades, autódromos e gostaria de conhecer mais. Já fiz dois cursos em Interlagos, mas infelizmente minha rotina de trabalho me atrapalha e a maioria de meu tempo de folga me dedico a família que não é adepta ao motociclismo", relata Pollak.

Para Eduardo, a viagem dos sonhos é ir de São Paulo até o Alaska e a vontade é tanta que desde os 19 anos fez um planejamento completo, indo da capital paulista até o Canadá. Na época ele não conseguiu os vistos, tendo que cancelar o projeto. "Mas um dia, eu chego lá", anseia. O mesmo acontece com Ventura e Aznar, que querem ir para o Atacama, no Chile, e ao Peru, respectivamente.

Para Nicolas fazer a costa do Pacífico dos EUA, de San Diego até Napa fazem parte dos planos futuros, os mesmos de João, que também tem visões de ir para a Europa rodar, de Ducati, na Cote d'Azur, na França, ou na Toscana (Itália). A Alemanha também está nos planos de Cesar, que deseja percorrer as estradas germânicas com uma moto local, a BMW GS 1200.

Máquinas x máquinas
Ter a moto dos sonhos é algo que já nasce com o verdadeiro motociclista, o estilo pode mudar no meio do percurso, mas as motos estampam sua estirpes nos corações. Se não há meios econômicos pra ir direto à motocicleta desejada, muitos compram uma de porte menor e vão trocando até chegar no modelo principal. Mas, como tudo na vida tem dois lados, essa ação pode causar um vício, a de sempre buscar uma outra moto. Um aspecto é unânime entre todos, que, se possível, todos teriam mais de uma moto, quatro, cinco, seis… Uma de cada estilo. É o que diz Eduardo: "meu sonho de consumo eu consegui, uma Fat Boy LO, porém, sempre queremos mais e teria uma coleção se pudesse."

"Estou feliz com a minha atual motocicleta, mas o meu sonho de consumo é uma raridade, uma lenda das motos, gostaria de poder encontrar uma Harley Davidson 11 F do ano de 1915, esse modelo foi o primeiro a ter uma transmissão de três velocidades e também desejo ter novamente uma speed do tipo CBR 1000 RR Fireblade da Honda, mas sem nunca abandonar as estradeiras (custom) e nem as mountain bikes", assume Heber. 

Jaime é menos categórico e diz que gosta de tudo que tem duas rodas, desde uma scooter até uma Ducati Panigale. Os modelos top dos principais estilos são o desejo de César, uma Suzuki Hayabusa GSX 1300 (speed) e uma Harley-Davidson Road King. Nicolas demonstra humildade quando indagado qual é o seu sonho de consumo: "afortunadamente consigo me prover desses sonhos de consumo por enquanto. Com uma moto está legal, mas quem não gostaria de ter algumas para brincar?" A mesma opinião tem Pollak. Seu sonho de consumo neste momento é poder ter mais tempo para se dedicar ao motociclismo e aprender um pouco mais sobre as máquinas. "Hoje me considero muito satisfeito com a BMW K1300R, mas ainda quero experimentar uma off road", revela.

Raul quer ter uma Harley-Davidson Ultra Glide CVO, a top de linha e que custa mais de R$ 150 mil, e Paulo está feliz de estar vivendo seu sonho que é ter duas motocicletas de dois estilos diferentes.


(imagem: pixabay/geralt)

Conceitos aplicados
Como na maioria das vezes conceitos pode ser replicados em diferentes segmentos, a expertise em pilotar uma motocicleta, planejar uma viagem, andar em grupo pode ser aproveitada na Hotelaria? É isso que perguntamos aos motociclistas participantes desta matéria. 



Heber: "do mundo das motos podemos aproveitar muitas lições para a vida e o mundo
corporativo, ensinamento como planejamento detalhado das rotas a exemplo do planejamento
estratégico das nossas empresas, segurança no momento certo e aceleração total em outras
horas, superação dos obstáculos. Também aprendemos a lidar com imprevistos nas estradas
assim como na vida; companheirismo nas jornadas valorizando o trabalho de time, estabelecer
novos roteiros e metas em cada dia da sua vida e acima de tudo, ser apaixonado
pelo que se faz, celebrando cada conquista na estrada, no trabalho e na vida"



Raul: "Posso dizer que no dia-dia utilizo a experiência de andar de moto, pois temos que ter
uma reunião para definir para onde vamos, caminho a seguir, estar atent
o ao amigo e
atenção no trâ
nsito. E no dia-dia do trabalho também temos que ter as reuniões com
a equipe, saber onde queremos chegar, definir o planejamento e sempre ter atenção
a necessidade do cliente. 
Com a moto sabemos a hora de acelerar e frear,
no dia-dia do trabalho também e assim"
 


César Nunes: "Pilotar uma moto exige concentração, foco e planejamento para que o passeio
seja prazeroso sem incidentes ou acidentes, são condições essenciais também na
hotelaria para se ter uma boa "viagem hoteleira" no atual cenário econômico" 


Edu: "o
 maior ensinamento que trago do motociclismo para o dia a dia seria prudência,
responsabilidade e prazer. Prudência para ser ousado com cautela. 
Responsabilidade para evitar erros que possam ser graves e ocasionar consequências sérias.
Prazer para desfrutar de cada momento, filtrando dentro do possível as situações adversas que
temos e colhendo o melhor que a vida oferece. O ensinamento que tiro disto é: Devemos fazer
as coisas que gostamos sempre que possível e incluir em nosso dia a dia para dar
mais energia na busca de nossas conquistas"


Jaime: "a experiência é muito rica e com o motociclismo desenvolvemos o espírito de equipe, planejamento, determinação, controle emocional, resiliência, equilíbrio físico e emocional,
tomada rápida de decisão
 e coragem para enfrentar situações adversas. Utilizamos isso
no dia-
a-dia da nossa profissão e um ensinamento importante é que o
"equilíbrio' é fundamental em tudo que fazemos na vida"

Pollak: "andar de moto exige concentração e experiência, além do perfeccionismo e da
motivação pela descoberta. Isto tudo está presente no meu trabalho de hoteleiro e
que inspira nosso dia a dia. Um estilo de vida que pode com certeza influenciar
seu comportamento e jeito de liderar no seu trabalho"



Nicolas Aznar: "acredito que o motociclismo dá um senso de solidariedade e 
foco que ajuda na tomada de decisões"


Paulo: "Não desistir de seus sonhos e ter planejamento;
o sucesso de uma viagem de moto é o planejamento"


João: "atenção em tudo, principalmente nas coisas fixas. 
Se não quiser bater na árvore, olhe para outro caminho"

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