Grand Hyatt - GPTW prêmioEquipe reunida e unida: rede aposta no engajamento 

Priscila, Mariana, Yann, Mariana Amaral, Laryssa, Desiree, Miguel Angel, Priscila Oliveira, Patricia e Carolina (da esquerda para a direita). Esse é o time do Grand Hyatt São Paulo que recepcionou a reportagem do Hotelier News, hoje (16) pela manhã, para uma pauta sobre recursos humanos. Juntos, eles têm quase 100 anos dedicados a Hyatt Hotels, que foi escolhida este ano como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil pela GPTW (Great Place to Work).

Embora vários critérios balizem a escolha dos premiados pela GPTW, o tempo de serviço dos profissionais citados acima, alguns deles com 20 anos de casa, é um bom indicador de que a política de gestão de pessoas da Hyatt Hotels funciona. A empresa ficou na 31ª colocação entre 150 organizações, tendo indicadores como engajamento e diversidade eleitos como pontos fortes. 

“É o primeiro ano que ganhamos o prêmio e, se você olhar a lista, há poucas redes hoteleiras presentes”, diz Yann Gillet, diretor geral do Grand Hyatt São Paulo. “Como gestor, fico feliz com esse reconhecimento. Mostra que estamos fazendo as coisas certas e, principalmente, da maneira correta“, completa.

Miguel Angel Bermejo, diretor regional de Recursos Humanos da Hyatt Hotels, explica que a política da empresa pode ser resumida da seguinte maneira. “Cuidamos das pessoas para que elas possam cuidar bem dos nossos clientes”, diz o executivo, que tem 27 anos de casa. Ele conta que, ao publicar nas redes sociais o prêmio recebido, vários ex-funcionários se manifestaram positivamente. “Mostra que estamos no caminho certo com nossas ações”, diz.

Bermejo acrescenta que a margem de turnover (de rotatividade dos colaboradores) da empresa é de 20%. “É relativamente alta para o mercado em geral, mas baixa para a hotelaria. Fazemos um investimento gigante para manter programas de desenvolvimento. Nessas iniciativas, por exemplo, os instrutores são colaboradores voluntários”, explica.

Grand Hyatt - GPTW prêmio capaGillet, Mariana e Bermejo: juntos, mais de 60 anos de casa  

Hyatt Hotels: diversidade

Destacado pelo GPTW, o indicador diversidade é um tema relevante na rede americana, indo muito além da montagem de comitê para discutir o assunto. Hoje, entre os 500 e poucos funcionários nas quatro propriedades da empresa no Brasil, 52% são mulheres. “A hotelaria é, de certa forma, vista como um universo masculino. Temos muitas mulheres aqui, algumas delas em cargos de liderança. É o caso da Mariana, que é a número 2 na hierarquia do hotel”, destaca Gillet, referindo-se à Mariana Nunes, diretora de Operações da propriedade.

Além disso, o Grand Hyatt São Paulo tem, entre seus funcionários, pessoas com incapacidade psíquica e auditiva. “O Brasil é um país miscigenado e diverso e, em nossa empresa, tentamos retratar isso”, ressalta Mariana. “Temos ainda dois colegas que estão no processo de transição de gênero. Damos todo apoio a eles e à família. Não esqueço da alegria deles no dia em que ganharam o crachá com seus novos nomes”, acrescenta Bermejo.   

A política organizacional se completa ainda com um amplo programa de capacitação dos funcionários. Além de projetos de desenvolvimento de lideranças, a Hyatt Hotels oferece cursos de idiomas e até de matemática para os colaboradores. “Valorizamos bastante o que a pessoa quer ser, em vez do que ela é. Apostamos no desenvolvimento dos colaboradores e aqui ele pode crescer”, finaliza Gillet.

(*) Crédito das fotos: Vinicius Medeiros/Hotelier News