GoodSmell propõe utilização do Marketing olfativo para os hotéis conquistarem mais clientes
22 de junho de 2016Plantação de lavanda, que é uma das matérias primas utilizadas para a fabricação de perfumes
(foto: pixabay/jackmac34)
Diante da acentuada concorrência que passa a hotelaria nacional, os hotéis buscam cada vez diferenciais competitivos para atrair e fidelizar os hóspedes. Para esse resultado ser ainda mais expressivo, redes hoteleiras estão investindo no marketing olfativo, um recurso que visa por meio do olfato fortalecer o vínculo entre clientes e marcas.
A emoção que evoca um aroma agradável pode ser decisiva na hora de cativar um hóspede, já que nessa ação de marketing, estão implícitos os valores e experiências que o hotel pretende transmitir ao cliente.
A ambientação sensorial como instrumento de marketing faz sentido. De acordo com pesquisa realizada pela Universidade Rockefeller em Nova York, o ser humano é capaz de lembrar de 35% dos odores que sente. Já essa porcentagem cai para 5%, quando se trata de nossa memória visual, e para 2%, no que diz respeito à memória auditiva. Segundo os pesquisadores Linda Buck e Richard Axel, a memória humana é capaz de guardar até 10 mil aromas diferentes e somente 200 cores.
Na Alemanha, foi constatado que o uso de fragrâncias personalizadas ajudam a crescer em 16% o tempo de permanência num determinado local e aumentam em 15% a possibilidade de compra. Na avaliação de especialistas, isso acontece porque o aroma agradável influencia de forma positiva no humor e no comportamento dos funcionários e dos clientes. Essa tendência também é vista no Japão, onde companhias aéreas investem no marketing olfativo com excelentes resultados.
Janice Zanatta, diretora e aromista da GoodSmell
(foto: divulgação / GoodSmell)
Experiências sensoriais
Diante de todas estas possibilidades mercadológicas, a Good Smell aposta numa série de ações para que os hotéis proporcionem aos clientes experiências sensoriais.
Janice Zanatta, diretora executiva e aromista da empresa, possui formação neste assunto em Londres, Inglaterra. Segundo ela, para garantir bons resultados olfativos aos seus clientes, é preciso oferecer um atendimento personalizado, uma consultoria técnica para avaliação de espaços, além de acompanhamento de resultados.
Somado a isto, estão a tecnologia diferenciada, fragrâncias hipoalergênicas (com menor potencial de causar reações alérgicas) e o comprometimento ambiental. “É muito fácil usar o marketing olfativo como ferramenta de comunicação em destaque na atualidade, proporcionando aos hóspedes experiências além da hospedagem”, comenta Janice.