RadissonA oferta ainda não foi feita oficialmente

O grupo chinês Jin Jiang estuda fazer uma proposta para ter participação majoritária no Radisson Hotel Group. A corporação planeja, segundo a agência de notícias Bloomberg, oferecer US$ 2 bilhões para comprar a marca, cujo controle acionário está em mãos do também chinês HNA Group.

A Jin Jiang, que é controlada pelo governo de Xangai, ainda trata a investida como uma possibilidade. O histórico recente de compras da organização, no entanto, dá confiança a quem aposta na transação. Em 2016, por exemplo, a companhia adquiriu uma participação majoritária na cadeia de hotéis chineses 7 Days Group. Além disso, a empresa detém uma participação de 12,3% na AccorHotels e busca expandir seus negócios em novas aquisições. 

A companhia chinesa, tal qual HNA e Radisson, ainda não se pronunciou oficialmente sobre as negociações. 

De acordo com a imprensa internacional, um dos indícios de que a negociação pode acontecer é a necessidade da HNA de diminuir dívidas. O grupo chinês vem negociando ativos desde o início do ano. Em junho, por exemplo, a Azul Linhas Aéreas anunciou que a companhia pretende zerar sua participação na aérea brasileira, em um negócio que pode movimentar US$ 313 milhões. 

Radisson no mundo e no Brasil

Hoje, a chancela Radisson opera ou possui mais de 1,4 mil hotéis no mundo. 

No Brasil, a Atlantica Hotels detém a permissão para administrar propriedades com a bandeira. Por aqui, são 10  estabelecimentos da marca Radisson, dois Radisson Blu e um Radisson Red — inaugurado no ano passado.

(*) Crédito da foto: Capri23auto/Pixabay