Com o crescente movimento do setor turístico, incluindo a hotelaria, em direção à sustentabilidade, a Jones Lang LaSalle aponta algumas tendências para esta área. Para a consultoria, o desenvolvimento de ações sustentáveis está entrando em uma nova fase, caracterizada pelo alinhamento entre os setores público e privado.
Entre as dificuldades no caminho para a sustentabilidade estão a crise financeiro-econômica mundial, os interesses políticos por trás das discussões sobre o clima e, acima de tudo, a falta de padrões para se definir e mensurar o que é ser sustentável.
 
Para este ano, a Jones Lang coloca a transparência como a primeira grande tendência, uma vez que as informações sobre uso de energia, água e emissão de carbono devem ser reveladas por companhias e cidades. Na Europa, Estados Unidos e Austrália, os edifícios já devem prestar contas de seus números, recebendo certificados de performance. O Carbon Disclosure Project já reúne 551 empresas investidoras e trabalha com dados para balizar as suas ações.
 
A consistência global, no sentido de perpassar as diferenças regionais de cada país ou continente, também é uma das tendências. De acordo com a consultoria, o objetivo não é um padrão único, mas buscar uma maneira de adaptar à realidade local práticas que sejam comuns a todos os países.
 
Em 2011, empresas e governo exploraram seus interesses verdes mútuos e a colaboração entre os dois setores deve se tornar mais comum. Um exemplo disso foi o anúncio do comprometimento do governo estadunidense e 60 CEOs, prefeitos, diretores de universidades e líderes trabalhistas em fazer um retrofit energético. O acordo foi chamado Better Buildings Challenge. Por fim, o foco no trabalho com a energia solar deve ser um dos caminhos a serem seguidos em 2012.
(Redação)