Lacte 2018Evento teve cerca de mil inscritos em sua edição 2018

Rodrigo Cezar e Eduardo Murad, presidente e vice da Alagev, respectivamente, tiveram a missão de abrir oficialmente as ações no Lacte 13. No centro do palco, durante o almoço, os executivos anteciparam as pretensões da organização para 2018. Mais conteúdo e ampliação na presença pelo Brasil são as aspirações.

Nos planos estão alguns estudos feitos pela associação para melhor mensurar o segmento de viagens corporativas. A intenção é produzir mais conteúdos e ser fonte relevante de informações e conhecimento para o mercado. "Queremos dar foco e ações de capacitação dos profissionais da área. Também levar números significativos para que os gestores possam tomar decisões mais assertivas dentro das empresas", afirma Cezar. 

Parcerias com outras organizações e a realização de novos eventos é outro desejo. A lista de parceiros, que já conta com HSMai, WTM e Visit São Paulo, deve crescer com novos acordos. A região Sul é a primeira parada. "Vamos ter, neste ano, um encontro voltado para o segmento de Mice, no Sul do Brasil", revela Murad. "Como associação, estamos abertos para ouvir o que os associados e parceiros têm para dividir conosco. Queremos partir para um modelo de entidade que beneficie todos do trade", acrescentou Cezar. 

Lacte 2018: ouvir o cliente

A porta que Cezar abriu para receber a contribuição dos afiliados foi o gancho ideal para a palestra que sucedeu o almoço. Marcelo Tas, escritor, roteirista e apresentador de televisão foi o dono do palco no ato seguinte. Com o microfone, Tas argumentou durante 35 minutos sobre a necessidade de ouvir o cliente, também no turismo corporativo.

O apresentador Marcelo Tas foi uma das vozes no encontro

"Na era digital, a relação entre prestador de serviço e cliente funciona de maneira diferente", disse Tas. "Às vezes, a forma como o consumidor te enxerga não é a mesma com a qual você mesmo se vê. E, para fortalecer seu negócio, é preciso ouvir e entender o que ele precisa", argumentou.

Para o apresentador, a maneira como a sociedade recebe informações mudou e isso transformou o jogo corporativo como um todo. "No momento atual, da aceleração digital, recebemos informações por centenas de canais. Isso faz toda a diferença em nossos hábitos de consumo, bem como no comportamento do consumidor em qualquer segmento."

Tas arrematou dizendo que o produto só é melhorado quando analisado do ponto de vista de quem o utiliza. E para saber essas opiniões é preciso usar canais que já existem e entender como é possível atender a esses anseios.

Cariações de tarifa em viagens corporativas

Outra palestra que chamou atenção foi o debate a cerca das nuances da tarifação nos serviços que envolvem viagens corporativas. Edmar Bull, presidente da Abav Nacional, Jessica Fabbrini, diretora de Contas Estratégicas da Hyatt International, Luiz Henrique Teixeira, head of Comercial da Affairs, e Rafael Arantes, vice-presidente da Lemotech, participaram do painel.

Durante o debate, os gestores falaram sobre a profusão de produtos que serviços como voo ou hospedagem podem agrupar. As variáveis citadas geram inúmeros preços diferentes para o mesmo tipo de oferta, e isso é um desafio a ser administrado, sobretudo na prestação de contas. Reserva de assento, despacho de bagagem, refeição a bordo, regras de alteração e cancelamento, wi-fi, early check out e outros serviços são alguns exemplos. Todos eles alteram o preço e oneram viagens impactando no orçamento das empresas que custeiam as viagens de seus executivos. 

Para Rafael Arantes, da Lemotech, a solução para o fim das confusões que essa variações geram está na padronização, tanto de tarifa, como de serviço auxiliar. Já Jessica Farbbrini engrossa o coro e faz um paralelo entre quarto de hotel e poltrona de avião. De acordo com a gestora, existem múltiplas possibilidades e isso faz parte do modo personalizado de fazer hotelaria.

Galeria

Na galeria de fotos abaixo, veja quem passou pelos corredores do evento realizado hoje, no Grand Hyatt São Paulo.

* Fotos: Filip Calixto