W South Beach Hotel & Residences - Rick UenoUeno: Brasil é terceiro mercado emissor do hotel

O dólar alto pode assustar o turista brasileiro, que deve brecar um pouco o ímpeto por viagens internacionais, mas um hotel de Miami pensa diferente. Localizado em Miami Beach, o W South Beach Hotel & Residences acredita que o crescimento da cotação da moeda americana não afastará o hóspede brasileiro.

“No passado, quando o dólar subiu, continuamos recebendo um fluxo constante de viajantes do Brasil, e não mudou esse ano. O que acontece é que não vemos crescimento”, explica o gerente geral do hotel, Rick Ueno. “E é por isso que continuamos apostando no país, pois vemos um enorme potencial”, completa o executivo.

W South Beach Hotel & Residences

Hoje, o Brasil é o terceiro mercado emissor de hóspedes do empreendimento, atrás de Reino Unido e Canadá. Por isso, segundo Ueno, o empreendimento mantém no país uma agência de relações públicas. Além disso, tem funcionários brasileiros para atender os hóspedes. "Sempre acreditamos na força do Brasil. No poder de retomada. Estamos sempre em contato com agentes de viagem para promover o hotel”, explica.

Membro do portfólio da W Hotels Worldwide, o hotel de luxo tem uma diária média que flutua de US$ 439 (baixa temporada) a US$ 629 (alta temporada). “De uma forma geral, o público vai mais para lazer. No que diz respeito ao perfil, são das classes A e B+. O que podemos afirmar é que temos uma mistura de viajantes de negócios, a maioria de executivos de alto nível, famílias e casais”, conta o gerente geral.

Ueno revela que pequenas reformas foram conduzidas recentemente no hotel. Segundo o executivo, a área do jardim, chamada The groove, foi renovada após o furacão Irma. “Vamos, inclusive, inaugurar ali um bar. Além disso, no ano passado, duas suítes passaram por reformas multimilionárias, trazendo um novo conceito de hospedagem com ainda mais luxo e conforto para os nossos hóspedes”, finaliza.

(*) Crédito da capa e da foto: Divulgação/W South Beach Hotel & Residences