Dillip Rajakarier, CEO do Minor Hotel Group, e Marion Walsh-Hédouin, vice-presidente de Marketing, Comunicações e Relações Públicas da rede
(foto: Juliana Bellegard)

Nesta semana, teve início o Festival Gastronômico Tailandês do Tivoli São Paulo Mofarrej, instalado na capital paulista. O evento, que segue até sábado (20), não só celebra a cultura asiática, mas também a entrada do tailandês Minor Hotel Group no Brasil. A rede adquiriu, no início do ano, unidades Tivoli do Brasil e de Portugal por € 168 milhões, e já faz planos de expansão.

Em entrevista ao Hôtelier News, Dillip Rajakarier, CEO da rede hoteleira, detalhou os projetos da companhia para América do Sul. Conforme já adiantado por Leo Melro, GSA Brazil da Minor, a ideia é expandir o portfólio na região. As duas unidades Tivoli – em São Paulo e na Praia do Forte (BA) – são os únicos empreendimentos da rede no Brasil, mas o executivo já aponta algumas possibilidades de outras marcas que e encaixariam no mercado local, como a Avani, Oaks, Per Aquum e Anatara, uma key brand da rede.

O Rio de Janeiro é um dos locais que Rajakarier destaca como possibilidade de crescimento, mas reforça que procura "propriedades em toda a América Latina para instalarmos nossas bandeiras". Sobre o momento econômico brasileiro, ele mostra-se otimista. "O mercado tem seus desafios, assim como outras regiões no mundo. Somos da Tailândia, enfrentamos desafios todos os anos. Mas o atual cenário não nos preocupa, nosso plano é pensar a longo prazo", define ele.

Investimentos
Para os próximos dois anos, a ideia da rede é revitalizar as duas propriedades brasileiras, ambas referências em seus destinos. Em São Paulo, os apartamentos devem ser reformados até dezembro, e mudanças nas áreas comuns, spa e até nos elevadores estão também previstas. "Nos últimos dois anos, pouco foi investido neste hotel. Uma atualização é necessária", coloca o executivo.

Na Bahia, o roteiro é o mesmo: apartamentos e áreas comuns serão reformados. Ali, o destaque do executivo é para a estrutura própria para as crianças. "Elas são quem tomam a decisão da viagem", diz ele, e aponta o potencial do empreendimento para receber o público familiar, principalmente em um momento no qual parte dos brasileiros indica a preferência por viagens nacionais.

Serviço
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