Banheiros transparente do The Standard NY,
“apartamentos para amantes de uma certa intimidade”
(foto: standardhotels.com)
 
Paul Carr, escritor e colunista do The Huffington Post, já publicou muitas reflexões sobre suas inúmeras estadias em hotéis. Num artigo recente, ele escreveu sua visão sobre os 10 maiores erros cometidos por empreendimentos de luxo.
 
Como os tempos não têm sido os melhores para a indústria do turismo, sob o óculo do autor, muitos hoteleiros veem no check-in uma oportunidade de aumentar seu faturamento. Um exemplo citado é que agora aparecem diversas oportunidades de upgrade, não como cortesia, mas sim pagando um pequeno adicional, sinônimo de erro para o colunista.
 
Carr escreveu que muitos garçons e camareiras esperam gorjetas quando dão informações ao hóspede. Isso fez com que, em alguns hotéis, os funcionários atendessem um cliente por vez, já que eles entendem que com a ação as gorjetas também serão “personalizadas”.
 
Recentemente há uma aparição mais frequente de hotéis que se assemelham a uma “discoteca gigante com um monte de camas”, segundo o escritor. Ele critica o excesso de segurança nas portas, os vestidos “ridículos” das camareiras e garçonetes, que “parecem modelos e não possuem habilidade suficiente para realizar seu trabalho”.
 
“Eu gostaria de propôr uma regra simples: a partir de agora, qualquer pessoa que desenha um quarto de hotel deve ser forçado a trabalhar por uma semana neste quarto”, sugere. Ele afirma que realmente passa muito tempo trabalhando em hotel e, por isso, deve haver uma iluminação decente, tomadas de força perto da mesa e da cama, além de cadeira ergonômica.
 
Outro ponto tocado por Carr é que, com diárias de US$ 300, os quartos devem vir, por obrigação, com banheiras. Neste mote ainda, ele fala dos sinais de “repressão” constante nos hotéis. “Pense antes de jogar a toalha no chão” ou “Se você quiser fumar no quarto haverá uma taxa adicional de limpeza”, cita.
 
A metralhadora de Paul Carr não deixou de atirar no hotéis que cobram para utilizar a internet e até mesmo por um exemplar de jornal. Ele rechaçou também os banheiros feitos em vidro transparente. “Como um amigo escreveu outra noite sobre um hotel de Nova York, ‘nada mais romântico do que estar no quarto e ver algum companheiro seu de trabalho tomando banho”, ironizou.
(Redação)

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www.huffingtonpost.com