STR - Cairo, no EgitoMesquita no Cairo: Egito mostra retomada

Ao contrário da América do Sul, hotéis no Oriente Médio tiveram um maio de desempenho ruim, apontam dados da STR. Frente a igual período do ano anterior, a região apresentou queda em dois dos três principais indicadores do setor. Enquanto ocupação e RevPar recuaram 10,7% (para 57%) e 9,1% (para US$ 86,45), a diária média subiu 1,7% (para US$ 151,62).

Na região, a hotelaria do Bahrain registrou os piores índices, com queda em dois dígitos nos três indicadores avaliados. Em maio, o RevPar no país teve recuo de 33% (para 23,99 dinares). Já ocupação e diária média decresceram 24,6% (para 40,1%) e 12,4% (para 59,76 dinares).

A hotelaria do país registrou apenas 14 dias de crescimento do RevPAR, concentrados no final do mês. Analistas da STR atribuem o resultado ao calendário, com o início do Ramadã, bem como a uma alta de 9,1% na oferta de quartos. A consultoria pondera ainda que a tendência de baixa deve continuar. O mercado local tem no pipeline 2.184 quartos em construção, ou 13% do total de apartamentos existente no país.

STR: dados da África

O desempenho do mercado africano foi um pouco melhor no mês de maio. Frente a igual período de 2017, apenas a ocupação teve resultado negativo, com queda de 1,7%, para 54,5%. Em contrapartida, diária média e RevPar registraram elevação de 4,6% (para US$ 109,67) e 2,8% (para US$ 59,73), respectivamente.

O Egito foi destaque no continente. O país registrou expansão de 16,2% no RevPar (para 668,40 libras egípcias), de 9,9% na ocupação (para 53,1%) e de 5,7% na diária média (para 1.259,36 libras egípcias). 

Em mais um sinal de retomada da atividade turística do país, que se reflete na hotelaria, o desempenho do RevPar foi o mais baixo desde outubro de 2016. Além disso, o valor da tarifa média foi o mais alto para maio desde o início da série histórica da STR.

(*) Crédito da foto: shadyshaker/Pixabay