O Elevador Lacerda em Salvador (BA)
(foto: Pixabay/JoelFotos)

Segundo relatório de Diária Média e Ocupação divulgado pela Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FeBHA), o mês de agosto encerrou com ocupação de 47,64% (queda de 4,17% em relação ao mesmo período no ano passado) e diária média de R$ 191,05 em agosto de 2015 para R$ 202,19 em agosto deste ano. A pesquisa foi realizada em 26 dos maiores hotéis de Salvador.

"Infelizmente a crise continua gravíssima e sem um Centro de Convenções, os hubs vão sendo perdidos para outros Estados do Nordeste. Além disso, ainda há um aeroporto cujas obras nunca terminam, e sem promoção, campanhas de público final e marketing, continuaremos com hotéis, bares e restaurantes fechando e postos de trabalho sendo perdidos", comenta Silvio Pessoa, presidente da FeBHA.

No entanto, segundo a Pesquisa Conjuntural de Desempenho realizada pela Associação Brasileira de Hotéis (ABIH) – seções Bahia e Brasil – a taxa de ocupação apurada em agosto ficou em 47,27% com diária média de R$ 225,12, resultado que, mesmo inferior ao mesmo período do ano passado, é visto como "ligeiramente superior" ao observado no primeiro semestre deste ano, auge da crise. Em agosto de 2015 a taxa de ocupação foi de 53,56%.

Dos quatro pólos hoteleiros da cidade, o desempenho foi melhor naqueles que abrigam os hotéis voltados ao turismo de lazer e praia (Itapuã-Stella Maris e Barra-Rio Vermelho).

"A crise continua, mas já é possível ter alguma expectativa de melhora a partir da promessa de reabertura do centro de convenções em outubro, da divulgação antecipada do calendário de Réveillon, feira da primavera e outras atividades de melhoria na orla e nos pontos turísticos. Parece haver maior sensibilidade por parte do setor público da importância do turismo como uma das principais atividades geradoras de emprego e renda da cidade", pondera Glicério Lemos, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA).

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