Selina - expansão BrasilTodas as propriedades contam com espaço de coworking

A Selina confirmou, para o início de 2019, mais uma unidade no mercado brasileiro, dessa vez na Praia Mole, em Florianópolis. O Hotelier News antecipou, em junho, o interesse pelo destino. O hotel a ser convertido é o Praia Mole Hotel, de 96 apartamentos, entre apartamentos e cabanas. O empreendimento conta piscinas (aquecida e externa) e local para eventos, bem como um restaurante japonês. Não há mais informações sobre detalhes das obras de adaptação.

Segundo Steven O'Hayon, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Selina, a empresa quer chegar a outros destinos no Brasil no curto prazo. "Pretendemos crescer em todo o Brasil, entre grandes cidades urbanas e de praia, além de montanhas e florestas”, afirma. O objetivo é abrir 40 locações nos próximos cinco anos, com investimentos de US$ 60 milhões revertidos de 10 mil a 15 mil acomodações. “Começando por Florianópolis, atingimos nosso objetivo de estar nos lugares mais desejados pelos viajantes de todo o mundo", completa.

Selina: estratégia

A rede é conhecida por seu modelo imobiliário barato e até certo ponto inovador. As propriedades escolhidas são normalmente hotéis antigos, que são alugados por longo tempo. A partir daí, a unidade é reformada seguindo o conceito arquitetônico da empresa, que liga arte e design. O investimento na conversão é relativamente pequeno, bem como o tempo de adaptação até a inauguração.

Além disso, o hóspede em potencial tem um perfil bem específico: a Selina tem como alvo os chamados nômades digitais. Esse público é formado por pessoas que trabalham de forma remota e que, por isso, podem morar por alguns meses em uma unidade da empresa. Por isso, todas as propriedades contam com um espaço de coworking.

Desde 2015, Selina já lançou 25 propriedades na América Latina e no Caribe. No Brasil, a empresa busca parcerias com grupos de investimento para incorporar imóveis que envolverão investimentos de terceiros, tornando esse número de expansão ainda maior. “Nosso modelo cria oportunidades para nossos parceiros investirem no crescimento de nossa marca e para adquirir imóveis, o que acaba resultando em um maior investimento para o país", explica O'Hayon.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Selina