Setor de serviços - resultados novembro_internaAlimentação fora do lar é um dos serviços mais procurados em hotéis

O crescimento do setor de serviços esfriou em novembro. O enfraquecimento de novas encomendas, que vêm restringindo a produção e geração de emprego no setor, influenciou o resultado. Ainda assim, a confiança futura na retomada do mercado atingiu máxima de três meses. A análise integra o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), divulgado hoje (4) pela agência Reuters.

O IHS Markit informou que o PMI de serviços brasileiro caiu a 50,9 em novembro, ante 51,2 em outubro. Ainda assim, o indicador permanece acima da marca de 50, o que indica crescimento da atividade. O resultado, entretanto, é o mais fraco em período de cinco meses, quando expansão foi a marca nos negócios. Ainda assim, quatro das cinco categorias monitoradas registraram aumento nas vendas, com destaque para Informação e Comunicação.

As empresas destacaram o aumento das novas encomendas, mas ainda assim a taxa de expansão foi a mais fraca nessa sequência de cinco meses de crescimento. O desempenho do setor em novembro foi contido pela demanda ainda frágil e pelas condições econômicas, avalia o IHS Markit.

Setor de serviços: geração de vagas

Diante desse quadro, a criação de empregos se moderou. As empresas que contrataram citaram melhora da demanda, enquanto as que cortaram falaram em redução de custos e perda de receita. Em novembro, a taxa de criação de empregos no setor de serviços do Brasil foi a mais fraca em quatro meses.

 

(*) Crédito da capa: Free-Photos/Unsplash

(**) Crédito da foto: Kris Atomic/Unsplash