Com políticas de restrição de viagens e confinamento ainda em curso no mundo, a hotelaria ainda dá os primeiro passos na retomada. Em maio, por exemplo, vários mercados centrais em seus continentes permaneceram com resultados fracos, casos de Berlin e Sidney. Ainda assim, os primeiros sinais de recuperação, ainda que tímidos, surgem no horizonte, aponta a STR.

Na capital alemã, os níveis absolutos dos indicadores avaliados foram os mais baixos para maio em toda série histórica da STR. Analistas da empresa ressaltam que os feriados bancários na cidade elevaram um pouco a taxa de ocupação e diária média na comparação com abril, quando encerraram o mês a 8,3% e € 71,90, respectivamente.

Em maio, a ocupação em Berlin chegou a 10%, queda de 88% frente igual período de 2019. O resultado negativo do indicador derrubou o RevPar, que cedeu 91,4%, para € 7,72, na mesma base de comparação. Surpreendeu, contudo, a queda de dois dígitos na diária média, que recuou 28,6%, para € 76,84.

STR - performance maio 2020_SidneyEm Sidney, demanda foi de pessoas que passavam quarentena em hotéis

STR: performance em Sidney

Na cidade australiana o cenário não foi muito diferente. Com restrições de viagens ainda ocorrendo no país, a demanda foi basicamente de pessoas que voltavam para casa e ficaram um período de quarentena nos hotéis locais. Com isso, pelo segundo mês seguido, ocupação e RevPar ficaram abaixo de 25% e AUS$ 30, respectivamente, informam analistas da STR.

Com isso, a ocupação em Sidney fechou maio a 23,1%, recuo de 71,6% frente igual período do ano passado 2019. Como a diária média caiu 41,1% (para AUS$ 122.01) na mesma base de comparação, o RevPar na cidade despencou 83,3%, encerrando o mês a AUS$ 28,19.

(*) Crédito da capa: Claudio Schwarz/Unsplash

(**) Crédito da foto: jess maybury/Unsplash