STR -  Américas Central e do Sul_novembro_internaProtestos continuam derrubando indicadores da hotelaria na capital chilena

Em sintonia com a performance dos Estados Unidos, a hotelaria nas Américas Central e do Sul tiveram bom desempenho em novembro. Dados da STR apontam que os hotéis das duas regiões apresentaram crescimento nos três principais indicadores do setor. Ainda assim, destinos como Santiago e Cidade do Panamá destoaram desses bons resultados. 

A consultoria americana informou que não considerou os números de Caracas na avaliação mensal. Dessa vez Tudo em função das grandes flutuações do câmbio local, o que poderia impactar a análise geral. Dessa forma, sempre na comparação anual, a ocupação nas duas regiões subiu 4,1%, para 60,5%. Enquanto isso, diária média e RevPar avançaram 7,5% (para US$ 90,54) e 11,9% (para US$ 54,77), respectivamente.

STR: protestos na capital chilena

Segundo a STR, a continuidade da agitação social permanece afetando a hotelaria de Santiago. Em novembro, a demanda (room nights vendidos) caiu 28,7%. Com isso, a cidade teve fortes quedas em dois dos três indicadores avaliados. Ocupação e RevPar recuaram 29,9% (para 51,4%) e 29,3% (para 42.805,29 pesos), respectivamente. Com a procura baixa, a hotelaria local tenta sustentar o preço: a diária média cresceu 0,8% (para 83.344,89 pesos).

Na Cidade do Panamá, a ocupação cedeu abaixo de 50% pela primeira vez desde o início das medições da STR. Em paralelo, a oferta (inventário disponível) superou a demanda em novembro: 5,7% versus 1,7%. A Choice Hotels, por exemplo, vem investindo no mercado panamenho.

Em função disso, houve queda em dois dos três indicadores avaliados, com o outro permanecendo estável. Enquanto a ocupação caiu 7,3% (para 47,9%), o RevPar cedeu 7,3% (para 41,35 balboas). Já a diária média terminou novembro a 86,27 balboas. A base de comparação é anual.

(*) Crédito da capa: Miguel Bruna/Unsplash

(**) Crédito da foto: Elias Arias/Unsplash