STR - Riad_capaCom arquitetura moderna, Kingdom Centre é um dos pontos mais visitados de Riad

Diferentemente de outubro, quando apresentaram desempenhos semelhantes, as hotelarias do Oriente Médio e da África tiveram performances díspares em novembro. Enquanto a primeira região registrou queda em dois dos três indicadores analisados, a segunda operou só no azul. As informações são da STR.

Os hotéis árabes tiveram queda de rentabilidade, apesar da maior procura, em cenário similar ao vivido por Dubai. Assim, apesar da alta de 3,4% na ocupação (para 72,1%), a hotelaria local viu a diária média cair 5,9% (para US$ 146,47). Com isso, o RevPar no Oriente Médio fechou novembro em queda de 2,6% (para US$ 105,56). A base de comparação é igual mês de 2018. 

Já no continente africano, o cenário foi mais positivo, apesar do crescimento leve. Segundo dados da STR, a ocupação da hotelaria local cresceu 0,4% em novembro na comparação anual, a 82,8%. Embora tenha beirado a estabilidade, a diária média avançou 0,2% (para US$ 110,95), impulsionando o RevPar, que subiu 0,6% (para US$ 75,60).

STR: Riad

Apesar do desempenho irregular no Oriente Médio, houve praças que se destacaram. Riad, na Arábia Saudita, viu a demanda (room nights vendidos) crescer 55%, impulsionando a ocupação a seu patamar mais alto para novembro em toda série histórica. Segundo analistas da STR, o programa governamental Saudi Vision 2030, que visa estimular vários setores da economia local, incluindo o turismo, ajuda a explicar o bom desempenho.

Em novembro, a hotelaria da capital saudita registrou alta de dois dígitos nos três principais indicadores do setor. A ocupação, por exemplo, cresceu impressionantes 34,6% (para 82,8%) frente a novembro de 2018. Já diária média e RevPar avançaram 11,1% (685,91 riyals) e 49,5% (para 568,19 riyals), respectivamente.

(*) Crédito da capa: Hala AlGhanim /Unsplash

(**) Crédito da foto: Vinicius Medeiros/Hotelier News