STR Diária média de São Paulo foi a melhor para julho desde 2012

Relatório de performance hoteleira do STR mostra que o mercado da América do Sul foi muito afetado pelas flutuações cambiais. O RevPar da região teve queda de 72,9% no mês em comparação com o mesmo período de 2018, passando de US$ 200,29 para US$ 54,25. 

O indicador foi puxado para baixo principalmente por conta da diária média, que teve declínio de 74,2% no comparativo. As tarifas passaram de US$ 346,32 em julho de 2018 para US$89,51. Na contrapartida, a ocupação da região teve alta de 4,8%, passando de 57,8% no ano passado para 60,6% neste ano. Segundo analistas, a demanda da região continua a crescer. 

Duas cidades se destacaram positivamente no mês de julho. Uma delas foi São Paulo, cujo RevPar cresceu 13,5% na comparação anual, fechando em R$ 228,97 em julho. O índice foi puxado pela diária média, cujo aumento foi de 11%, ficando em R$ 358,27. Esse é o maior nível para a tarifa média para o mês desde 2012, assim como a ocupação, que fechou o mês em 63,9%. 

Os analistas do STR observaram que os maiores aumentos ocorreram durante o início do mês. Provavelmente elevados pela semana final da Copa América (14 de junho a 7 de julho), que movimentou o turismo nacional. O crescimento de dois dígitos também esteve presente nos dois primeiros dias da FIEE (Feira Internacional da Indústria de Eletricidade, Eletricidade, Energia e Automação).

O outro mercado em destaque foi Bogotá, que teve alta de 8,9% no RevPar no comparativo (COP 158.213,52). Nesse caso, o aumento na ocupação foi mais relevante, registrando elevação de 6,1% (59,9%). Já a diária média subiu 2,7% na comparação anual, fechando julho em COP 264.017,33. 

Segundo o STR, a ocupação foi impulsionada por aumento de dois dígitos na demanda (+ 10,9%). O maior em julho para Bogotá desde 2013. Ao analisar dados diários, os dias 11 a 13 e 17 a 19 de julho tiveram alta de dois dígitos no indicador por conta do Agroexpo 2019

STR: América Central

Relatório do STR também traz desempenho dos mercados da América Central. Em julho, a região registrou alta de 5,9% no RevPar no comparativo anual (US$ 59,91 para US$ 63,46). Índice foi impulsionado pelo crescimento de 6,1% em igual comparação da diária média (de US$ 106,54 para US$ 113,09). 

Por sua vez, a ocupação beirou a estabilidade, crescendo apenas 0,2% no comparativo.

(*) Crédito da capa: Andres Martinez/Pixabay 

(**) Crédito da foto: Pexels/Pixabay