Londres liderou no volume de negócios na EuropaLondres liderou o volume de transações na Europa, com € 2,5 bilhões

As transações envolvendo venda de hotéis na Europa totalizaram € 21,7 bilhões ano passado, alta de 22% frente a 2016. O Reino Unido foi o mercado mais agitado, com volume total de € 5,4 bilhões, 50% a mais do que 2016. A Espanha também foi destaque, sendo responsável por 36% dos acordos abrangendo mais de um ativo. Os dados fazem parte do estudo European Hotel Transactions, divulgado anualmente pela consultoria HVS.

Seguindo tendência dos últimos anos, os negócios envolvendo apenas um ativo representaram 57% do volume movimentado. No total, essas transações abrangeram 323 hotéis (59,5 mil quartos), totalizando € 12,4 bilhões, alta de 16% frente a 2016. Já as negociações compreendendo mais de um empreendimento somaram € 9,3 bilhões, crescimento de 29% na mesma base de comparação.
 
“Um ano de crescimento robusto de RevPar em quase toda Europa se refletiu no volume de aquisições ocorrido. Destaque para Londres, Amsterdã, Barcelona e Madrid”, afirma o coautor do estudo, Peter Szabo, da HVS. “Mercados secundários, como capitais do Leste Europeu e o segmento de resorts no Sul da Europa, também atraíram muitos investidores”, completa.

Europa: destaques

O ano de 2017 proporcionou à Espanha experimentar um volume recorde de negócios (€ 5 bilhões e 23% do total na Europa), dobrando o resultado obtido em 2016. Na direção contrária, depois de intensa movimentação em 2016, as transações na Alemanha recuaram 38%, para € 1.5 bilhão. Ainda assim, segundo a HVS, os mercados de Munique e Berlin continuaram aquecidos.

Entre as cidades, Londres mais uma vez liderou o volume de negócios na Europa, movimentando € 2,5 bilhões. A seguir veio Amsterdã (€ 1,3 bilhão) e Paris (€ 777 milhões). Juntas, Madrid e Barcelona combinaram para um resultado recorde de € 1,1 bilhão.

“Em 2018, os principais fatores que influenciarão o mercado serão as taxas de juros e as pressões relativas à mão de obra. À medida que os estoques se tornam escassos nos mercados primários, os investidores mirarão cada vez mais os mercados secundários, casos do Leste Europeu o Sul da Europa”, finaliza Peter Szabo.

(*) Crédito da capa: RonnyK/Pixabay

(*) Crédito da foto: itmlux/Pixabay