Viabilidade e herança da Copa de 2014 para o Brasil
3 de setembro de 2008Como estímulo, se bem recebida e comportada, a Copa pode plantar sementes férteis e gerar frutos no campo de desenvolvimento econômico do país, sobretudo nos setores turístico e hoteleiro, uma vez que os destinos tupiniquins receberão investimentos para ampliar e melhorar suas infra-estruturas até o mês da competição, e ficarão em evidência mundial.
Resta saber como os desafios estão sendo encarados, quais as necessidades – e as possibilidades reais de saná-las -, quando e como serão resolvidas. Em busca das respostas, a equipe do
Hôtelier News ouviu autoridades e profissionais do trade para traçar um panorama sobre a viabilidade e a herança dos grandes eventos para o setor. Por Fernando Chirotto, com colaboração da redaçãoJoseph Blatter, presidente da Fifa, ao anunciar
o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014
(foto: ricardolampert.files.wordpress.com)
“O Ministério realizou o Seminário internacional: perspectivas e desafios para o turismo – Copa do Mundo de 2014 para promover a troca de experiências com países que já sediaram ou estão se preparando para a realização de grandes eventos esportivos, como Alemanha, Espanha, China e África do Sul. O objetivo era inserir o setor na agenda dos projetos ligados à Copa, apresentando desafios e oportunidades para o desenvolvimento sustentado do mercado de viagens no Brasil. O seminário foi apenas o primeiro passo para organizar o turismo voltado ao mundial de 2014. Outras ações estão sendo desenvolvidas como o planejamento sobre mobilidade urbana, já entregue ao governo, e outro relacionado à aviação regional, em mãos do Ministério da Defesa”, antecipam os colaboradores do MTur, entre eles Airton Pereira, secretário nacional de Políticas do Turismo.
Airton Pereira, secretário nacional de Políticas
de Turismo do Ministério do Turismo
“Estamos aptos a sediar a Copa do Mundo, tanto que fomos escolhidos pela Fifa. Estamos desenvolvendo ações voltadas para a competição de 2014 desde quando o Brasil foi anunciado oficialmente como país-sede do evento. Já temos o Estudo de Competitividade dos 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico, entre os quais estão 18 cidades concorrentes em que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) está focando um estudo. A partir daí os investimentos serão direcionados às necessidades identificadas. Há uma estimativa global de investimentos em turismo – mobilidade, acessibilidade e qualificação – na ordem de R$ 10 bilhões até 2014. É preciso lembrar que a Copa do Mundo é um evento da iniciativa privada e que ao estado cabem os investimentos públicos. O Ministério do Turismo, por exemplo, já gastou, até 2007, R$ 1,125 bilhão em mobilidade e acessibilidade nos destinos candidatos a sedes do mundial. Em ações de qualificação, neste mesmo período, investimos R$ 130 milhões”, afirma a entidade.
Frederico Silva da Costa, secretário nacional
de Programas de Desenvolvimento do
Turismo do Ministério do Turismo
Transporte aéreo
Uma das grandes questões a ser resolvida para a realização da Copa remete às condições da infra-estrutura aeroportuária do país. Adalberto Febeliano, diretor de Relações Institucionais da Azul Linhas Aéreas e ex-vice-presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), informa que o número de embarques anuais no Brasil chega perto de 50 milhões, o que representa média 4 milhões de passageiros por mês. O executivo se baseia no número mínimo de rodadas que cada turista assistirá para calcular a quantidade de embarques durante o período.
“Supondo que cada viajante fique, em média, durante quatro rodadas da Copa –
de um total de sete -, serão 4 milhões de embarques durante o período, o que dobrará o número mensal, sobrecarregando aeroportos e empresas aéreas”, projeta.da Azul Linhas Aéreas e ex-vice-presidente da
Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag)
* supondo CGH com 15.000.000 de pax ao ano
** supondo SDU com 3.200.000 de pax ao ano
o número voltou a crescer
“O caso de Brasília é ainda mais preocupante, uma vez que o crescimento médio de passageiros figura entre 12,91% ao ano. Para 2013, a previsão é de 23 milhões de passageiros e 134 mil aeronaves. Contudo, a capacidade prevista para o ano é de 15 milhões de passageiros (7,6 milhões acima da atual) e 322 mil aeronaves (mesma que a atual)”, explana.
Aeroporto Internacional de Brasília –
Presidente Juscelino Kubitschek
A Infraero, empresa pública responsável pela administração de 67 aeroportos nacionais, incluindo os de pequeno porte, por meio de Léa Cavallero, gerente de Imprensa, informou que “está em fase de levantamento da infra-estrutura aeroportuária necessária para atender à Copa. Para mapear toda a infra-estrutura necessária à realização da competição, foi celebrado um termo de cooperação técnica entre a União, por intermédio do Ministério do Esporte, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Associação Brasileira de Indústrias de Base (ABDib). Esse levantamento servirá não só para os próprios municípios se programarem como também para auxiliar a Fifa na escolha das cidades-sede. Os trabalhos, conduzidos pela ABDib, já estão em andamento, com visitas em todas as concorrentes. Após o anúncio das localidades, em março de 2009, será criado um Comitê Interministerial para Copa de 2014, coordenado pela Casa Civil”, antecipa.
Sérgio Gaudenzi, presidente da Infraero
(foto: divulgação)
Reiterando a posição divulgada por Léa, Sérgio Gaudenzi, presidente da Infraero, afirma que os usuários podem ficar tranqüilos. “Vamos torcer para que outros setores trabalhem também, pois em relação à infra-estrutura aeroportuária não haverá problema. Hoje temos uma condição boa e, até lá, ela será ótima”, projeta.
Uma das principais exigências da Fifa para as possíveis sedes é a qualificação dos parques hoteleiros, que, além de turistas, receberão membros da entidade máxima do futebol, imprensa, jogadores e autoridades de governos estrangeiros.
Os representantes da Match Services AG, empresa responsável pela seleção das cidades, venda e fabricação de ingressos para os jogos e tecnologia da informação, estão sediados em um escritório no Rio desde 2007, promovendo visitas aos candidatos, analisando os hotéis e orientando seus proprietários sobre os requisitos mínimos de hospedagem para fecharem os contratos.
De acordo com Paul Whelan, representante da empresa, a Copa engloba 214 países participantes, 376 canais de televisão, 43,6 mil programas de TV e 73 mil horas de emissão vistas por 715 milhões de pessoas. Durante palestra ministrada no Conotel, realizado em agosto no Rio de Janeiro, ele apresentou algumas notícias que apontavam baixa ocupação e diária média em queda na cidade de Pequim.
“Para que o mesmo não aconteça no Brasil, ou em qualquer cidade que se prepara para um evento do porte da Copa do Mundo ou da Olimpíada, é necessário um esforço de equipe para levar os hóspedes aos hotéis”, aconselha. Como case de sucesso foi citada a Alemanha, que após sediar o evento teve aumento de 31% de diárias vendidas para estrangeiros.
Paul Whelan, da
Match Services AG
(foto: Chris Kokubo)
De acordo com informativo da Federated Hospitality Association of Southern Africa (Fedhasa), a Match contratará o mínimo de 55 mil UHs – entre hotéis e outros meios de hospedagem – para o mês da Copa.
Eddy Khosa, chairman da Federated Hospitality
Association of Southern Africa (Fedhasa)
Brasil
Atualmente o parque hoteleiro do país possui cerca de 25 mil meios de hospedagem, sendo 18 mil destes hotéis e pousadas. O faturamento figura na casa dos US$ 2 bilhões ao ano e os empregos gerados chegam a 550 mil. Entre os hotéis, aproximadamente 2,2 mil são associados à ABIH, totalizando 130 mil UHs, 75 mil empregos diretos e 100 mil indiretos.
Segundo Álvaro Bezerra de Mello, presidente da entidade, “o país comporta cerca de 5 milhões de turistas e, até a Copa, a idéia é aumentar para 9 milhões”.
presidente da ABIH Nacional
Presidentes de Associações Brasileiras da Indústria de Hotéis estaduais foram ouvidos, expondo os aspectos de seus destinos e propondo ações para receber a competição.
Rio de Janeiro
A cidade maravilhosa conta com um dos estádios mais emblemáticos do mundo, o Maracanã, que deve ser crucial em sua confirmação como sede. Para tanto, recebeu visitas dos representantes da Match, que analisaram as condições de hospedagem da região.
“Contamos com 28 mil quartos na cidade – segundo dados da TurisRio, o estado possui 75.381 UHs espalhadas por 3,5 mil meios de hospedagem – e pretendemos aumentar cerca de 1 mil por ano, o que somaria 6 mil até a Copa. Nossa ocupação geral está em torno de 67%, mas durante o evento com certeza chegará aos 100%. Contamos com 19 projetos que prevêem investimentos na ordem de R$ 1 bilhão, juntando verbas de iniciativas públicas e privadas, porém precisamos investir com cautela para não provocar uma overdose de oferta para pouca demanda, o que geraria quebra na receita. Já no caso de overbooking, os navios serão muito bem-vindos à cidade. Vamos arrendar e ancorar embarcações”, pondera Alfredo Lopes de Souza Júnior, presidente de ABIH-RJ.
Alfredo Lopes de Souza Júnior,
presidente da ABIH-RJ
Estádios Jornalista Mário Filho (Maracanã) e
Olímpico João Havelange (Engenhão), ambos no Rio
(foto: trekearth.com e odebrechtonline.com.br)
“A questão da segurança não deve causar problemas. No caso do Pan, tivemos apoio extra de contigentes federais que deram conta. Outra prova disto é o carnaval, uma das festas que mais atrai turistas no mundo e sempre acontece no Rio. O transporte é o aspecto que mais me preocupa: tanto o aéreo como o terrestre são péssimos. Na região metropolitana, onde temos a maior concentração hoteleira, você demora horas para se locomover devido ao caos do trânsito, mesmo assim, acredito que a cidade tem potencial e fôlego para resolver essa questão, acho que vai dar tempo”, projeta.
O presidente fala com experiência de causa, uma vez que a cidade já sediou o Pan-americano de 2007. “Para os jogos foram construídas 8 mil UHs – só o Sofitel investiu R$ 40 milhões – e o Engenhão (Estádio Olímpico João Havelange), que também funciona como arena multiuso, recebendo shows e eventos, o que é ótimo para a cidade. Pesquisas feitas em outras sedes apontam que, em um período de cinco anos após a realização de grandes eventos ocorre incremento de aproximadamente 20% na ocupação dos hotéis”, conta.
Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) e avenida Presidente Vargas durante engarrafamento, ambos no Rio
(fotos: desenvolvimento.rj.gov.br e cariocanocerrado.com)
Cristo Redentor, uma das novas maravilhas do mundo
(foto: Antônio Gaudério / bp2.blogger.com)
Na qualidade de maior pólo econômico e de serviços do país, a cidade de São Paulo aparece como uma da principais candidatas à sede da Copa de 2014. Como toda grande metrópole, sofre com problemas de excesso de trânsito e nível de violência elevado. Nestes seis anos que antecedem o evento, há muito trabalho a fazer. De acordo com Bruno Omori, diretor executivo da ABIH-SP, a cidade está plenamente capacitada na questão de hospedagem. “Contamos com cerca 2,5 mil hotéis no estado, o que deve representar algo em torno de 150 mil UHs. A quantidade de apartamentos exigidos pela Fifa será sanada apenas na capital paulista, que possui cerca de 40 mil UHs. Se contarmos da área metropolitana até Campinas, o número se aproxima dos 100 mil. A hospedagem definitivamente não preocupa, muitos hotéis de grande porte já assinaram com a Match”, afirma.
Bruno Omori, diretor executivo da ABIH-SP
(foto: Chris Kokubo)
Perspectivas artísticas dos estádios Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) e Palestra Itália (Parque Antarctica) após reformados
e convertidos em arenas multiuso
(foto: acommunities.com)
Sobre a infra-estrutura, o diretor da ABIH-SP aposta em ações governamentais. “O projeto do trem bala já foi aprovado, bem como os novos metrôs, que devem ser entregues até 2012. As secretarias da cidade e do governo do estado investirão pesado para sediar a Copa. No quesito segurança, acredito que haverá um esforço maior por parte do governo, iniciativa privada e da própria sociedade, para que o evento seja realizado de forma harmoniosa. Como em oportunidades passadas, os municípios terão ajuda do exército e de outras entidades federais”, analisa.
Rede metrô-ferroviária antes e depois das obras. O projeto foi exposto no 8º Encontro da Arquitetura Engenharia Consultiva de São Paulo por Jurandir Fernandes, diretor presidente da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa)
(fotos: Fernando Chirotto)
Por fim, comenta sobre os benefícios para as sedes da Copa e dos atrativos que devem tornar São Paulo uma delas. “A cidade tem uma super infra-estrutura, capaz de atender qualquer evento do mundo. Entre as 20 maiores rodovias do país, temos 17. Nosso três aeroportos também aparecem como os mais preparados. Temos um turismo completo, no qual o viajante pode fazer uma trilha no meio do mato, ir à praia ou até a museus, cinemas, shopping ou teatros em um curto espaço de tempo. Contamos com os melhores hotéis e também com a mão-de-obra mais qualificada do Brasil. Acredito que a competição será um grande sucesso, um marco que deixará um legado para a população. É um acontecimento que ABIH-SP apóia e vai participar”, encerra.
Centro Empresarial Nações Unidas, Avenida Paulista,
Parque do Ibirapuera e Museu do Ipiranga:
marcas registradas da capital paulista
(fotos: upload.wikimedia.org, cafeina.lowebrasil.com.br, bp1.blogger.com e nossosaopaulo.com.br)
Florianópolis
A capital catarinense figura entre os mais importantes municípios turísticos do país, sendo muito freqüentada por visitantes latino-americanos. Porém, se confirmada como uma das sedes da Copa, o destino também terá que investir em sua infra-estrutura.
“Em 2007, a Match esteve em Florianópolis e contratou 4,5 mil UHs no estado, situadas na grande Florianópolis e em seus arredores. Eu e o Luciano Schroeder, vice-presidente executivo da ABIH-SC, fomos escolhidos para representar a entidade no Comitê Executivo para a Copa de 2014, que ocorreu no dia 19 de agosto. O encontro foi excepcional, reunindo os ministros do turismo e esporte e entidades federais e estaduais para discutir quais ações são necessárias à cidade em curtíssimo, curto, médio e longo prazos”, conta Wilson Luiz de Macedo, presidente da ABIH-SC.
Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis
Estádio Orlando Scarpelli antes e depois das obras e ampliação
(fotos: figueirense.com.br/img216.imageshack.us)
Ao falar sobre os atrativos de Florianópolis e a herança que o evento pode deixar à cidade, é tomado pelo otimismo. “A Copa não se faz só com futebol, mas também com turismo. Florianópolis é um dos principais pontos do país. Não existe risco de dar errado. Para a hotelaria é fundamental um campeonato do tipo, que terá a eficiência de um famtur, proporcionando ao visitante a oportunidade de vivenciar e testar o destino, prática que eu acredito ser a melhor para vender o local. Além disso, a cidade terá mídia gratuita, sendo divulgada para diversos países do mundo inteiro”, explica.
Recife e Olinda
Conforme publicado anteriormente pelo Hôtelier News após o Pernambuco para você – clique aqui para ler a notícia -, o estado está investindo pesado em ações de marketing, capacitação, obras turísticas e infra-estrutura. Com objetivo de crescerem no mercado como destinos, as cidades de Recife e Olinda se candidataram para sediar o evento.
De acordo com Sílvio Costa Filho, secretário de Turismo de Pernambuco, o planejamento da candidatura já está sendo realizado por órgãos turísticos. “Criamos um comitê para discutir e viabilizar a questão. Para Pernambuco receber os jogos, 3 mil UHs devem ser contratadas – atualmente conta com 19.919, número que passará para 20.736 com seis novos hotéis a serem implantados”, conta.
Sílvio Costa Filho, secretário de
Turismo do Pernambuco
de Turismo do Recife
Projeções da ponte que será edificada sobre o Rio Jaboatão, ligando a região metropolitana de Recife à Praia do Paiva
José Otávio de Meira Lins,
presidente da ABIH-PE
Carlos Alberto Amorim Ferreira, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens
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Estou preocupado com a infra-estrutura do país. Se preparar para sediar uma Copa não é só construir estádios. No caso do Pan-americano, podemos citar o Engenhão como uma boa herança, mas não vejo tantos benefícios diretos. Precisamos melhorar as condições dos portos, aeroportos e das estradas. Um trem bala entre Rio de Janeiro e São Paulo também é essencial. Além disso, já estamos atrasados para os preparativos. Se aplicarmos um planejamento sério a partir de agora, acredito que poderemos construir a estrutura necessária. |
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Ainda convivemos com uma crise aérea sem solução e quero ver levarem a Copa do Mundo a sério no Brasil. Como podem pensar em trazer milhares de pessoas para o país com uma rede de transportes sem trens, com estradas péssimas e um setor aéreo sem investimento sério, desacreditado pela Infraero e pela Associação Nacional de Aviação Civil (Anac). A hotelaria está fazendo a parte dela e corre o risco de ficar às moscas. Dá tempo e existe dinheiro para reverter essa situação, mas é preciso gente séria na liderança. |
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No caso de São Paulo, um fator importantíssimo que está preocupando muito o presidente Lula é a mobilidade urbana para a Copa de 2014. Não adianta fazer planos para construir o metrô quando faltarem dois ou três anos para o evento. |
Gilberto Kassab, prefeito da cidade de São Paulo |
São Paulo está se preparando para a Copa e não tenho nenhum receio quanto às boas condições da cidade para sediar a abertura do campeonato. Quanto às questões envolvendo o transporte, o orçamento para as linhas de metrô está sendo dobrado e o rodoanel também receberá investimentos, cumprindo as exigências que constam na cartilha dos itens necessários para a realização do evento. A previsão é que cerca de R$ 1 bilhão tenha sido investido em metrô até o final do meu mandato. |
José Roberto Bernasconi, engenheiro e presidente do Sindicato Nacional da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco) |
A realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil configura-se como uma oportunidade única para o avanço do planejamento de nosso país e de sua infra-estrutura. Dezoito municípios brasileiros já postularam suas inscrições para sediar os jogos dos oito grupos, além dos treinamentos das 36 delegações, obedecendo ao caderno de encargos e requisitos da Fifa. Isso significa que mais de uma dezena de municípios terão de adequar suas estruturas urbanas para atender essa demanda. |
Toni Sando, diretor superintendente do SPCVB |
A Copa em si favorece muito o país, uma vez que é um evento pautado com hora marcada, o que estimula e facilita as obras de infra-estrutura, deixando um legado para a população. Em um primeiro estágio, associações hoteleiras estão negociando com representantes da Fifa para decidir os destinos. Já em um segundo momento, entra a capacitação de quem receberá os turistas, tarefa para a qual o SPCVB contribuirá por meio do programa Bem Receber. Estamos extremamente otimistas. |
Serviço
www.abih.com.br
www.abih-pe.com.br
www.abih-sc.com.br
www.abihsp.com.br
www.costabrava.com.br
www.fedhasa.co.za
www.infraero.gov.br
www.match-ag.com
www.portalabav.com.br
www.prefeitura.sp.gov.br
www.riodejaneirohotel.com.br
www.setur.pe.gov.br
www.sinaenco.com.br
www.turismo.gov.br
www.visitesaopaulo.com
www.voeazul.com.br