segunda-feira, 11/novembro
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Três perguntas para: Rodrigo Caetano

Em meio à pandemia e ao isolamento social, a tecnologia salvou o setor de eventos do cenário de receita zero. Na busca por alternativas para fomentar o segmento Mice, o Grupo R1 investiu e abraçou os eventos híbridos. Parceiro estratégico do Hotelier News na realização das lives semanais, a empresa vem fazendo encontros de grande porte nesse formato. Agora, será que esse é um caminho sem volta? Esse foi um dos assuntos que exploramos com Rodrigo Caetano.

Fundador do Grupo R1 ao lado do primo, e melhor amigo, Raffaele Cecere, Caetano é um apaixonado pelo faz. Juntos, tocam as empresas do grupo, que engloba R1 Audiovisual, Tes Cenografia e 42Labs. “Sou responsável por toda parte operacional, além de dividir a gestão administrativa com o Raffa”, pontua. Natural de São Paulo e pai do Lucca e Luana, o executivo nas horas vagas faz pesca esportiva. “Amo pescar, mas apenas um peixe específico: tucunaré”, explica. “É para me conectar com a natureza, além de apreciar uma boa comida”, completa.

Sobre o mercado, Caetano se diz confiante. “Estou muito otimista na retomada e com alguns aprendizados que antes não colocávamos como prioridade. Aprendemos a dar muito mais ênfase no conteúdo para não perder engajamento dos participantes dos eventos”, comenta. “O maior preparo para a retomada é a empatia com o cliente, fornecedor e etc. E todos que fazem parte do processo e da construção de um evento”, finaliza.


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Três perguntas para Rodrigo Caetano

Hotelier News: Os eventos híbridos se tornaram grande tendência. Como o mercado tem absorvido essa novidade?

Rodrigo Caetano: O mercado aos poucos está se reinventando com a maior demanda para o online e começando timidamente a transição para o híbrido. Para aderir à tendência, é preciso internet de alta velocidade e confiança não somente em suas salas de eventos, mas também nos quartos. Isso porque teremos muitas reuniões, “webmeeting”, simultâneas durante a hospedagem.

HN: Outro ponto que tem se desenvolvido bastante é a tecnologia. O que veio para ficar?

RC: Na verdade, essa tecnologia já existia, não há nada de novidade, apenas não era usual. No entanto, aprendemos que, com esses recursos, conseguimos atingir um público maior, além do presencial. Exatamente como, por exemplo, um jogo de futebol ou um show que unem muita gente in loco e milhares de telespectadores. Agora, o novo normal nos permite fazer eventos virtuais, sejam corporativos, de entretenimento ou até mesmo sociais, com um público que antes não atingíamos.

HN: O ano de 2020 foi extremamente prejudicial ao setor de eventos, trazendo diversos adiamentos e até cancelamentos. Quando de fato se inicia a retomada desse setor e como se preparar?

RC: Acredito que o mercado voltará de forma gradual em pequenas etapas e em curtos espaços de tempo. O primeiro passo será a vacina, que encorajará e dará segurança a grandes corporações para realizarem eventos, seja para seus funcionários ou clientes. Já nos eventos de entretenimento e social, acredito em uma retomada mais rápida só no pós-vacina, pois é uma decisão individual e pessoal. Estou muito otimista na retomada e com alguns aprendizados que antes não colocávamos como prioridade. Aprendemos a dar muito mais ênfase no conteúdo para não perder engajamento dos participantes dos eventos. O maior preparo para a retomada é a empatia com o cliente, fornecedor e etc. E todos que fazem parte do processo e da construção de um evento.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Grupo R1