quinta-feira, 14/novembro
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Três perguntas para: Javier Chabot

O entrevistado de hoje (21) do Três perguntas para é um uruguaio que adotou o Brasil como sua casa. No tempo livre, gosta de se dedicar a atividades com a família, como cafés da manhã e almoços. Na música, se diz eclético, mas tem preferência pelo bom e velho rock n’ roll. Quando está em casa, acompanha futebol e assiste a séries. Estamos falando de Javier Chabot, superintendente de Operações da Royal Hotéis.

O executivo cursou Administração de Empresas e em seguida foi trabalhar na hotelaria para ter uma fonte de renda ainda jovem. Iniciou sua carreira no setor em 1985, nos Hotéis Othon, onde trabalhou por mais de 12 anos. Ao longo de sua trajetória, passou por empreendimentos como Plaza Copacabana, Hotel Sesi Aruana, e empresas como Rio Quente Resorts, e há sete meses comanda as operações da Royal Hotéis.

No bate-papo com o Hotelier News, Chabot falou sobre a performance da rede no ano passado, desafios para 2024, entre outros pontos de interesse. Confira!


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Três perguntas para: Javier Chabot

Hotelier News: Em 2023, a Royal Hotéis fechou o ano com resultados acima do esperado, com demanda surpreendente no lazer. Para este 2024, além das reformas e modernizações nas unidades, o que mais está previsto? 

Javier Chabot: O ano passado marcou o início da virada de mesa para a hotelaria, que ainda tem muito a conquistar para chegar no nível de equilíbrio de outros segmentos. Para 2024, planejamos continuar com as melhorias em nossos prédios e apartamentos para deixá-los cada vez mais competitivos. Já trocamos o PMS dos cinco hotéis e estamos investindo em tecnologias para melhorar o acesso à internet. Temos ciência de que 2024 não terá a mesma taxa de crescimento de 2023, mas nos tornamos mais competitivos com produtos no mesmo nível de grandes redes.

HN: Hoje, a Royal conta com quatro propriedades em Belo Horizonte e uma em São Paulo. Dessa forma, a companhia visualiza um cenário de expansão para novos mercados? Há novos projetos no radar?

JC: Em virtude dessa expectativa de desaceleração, entramos neste ano com o firme propósito de focar em nossos cinco hotéis, fortalecendo as marcas e realizando as melhorias necessárias. Acreditamos que o momento é de dar maior retorno a nossos investidores. Temos alguns planos de expansão, mas esses ficam para outro momento.

HN: Por fim, quais serão, na sua opinião, os principais desafios da rede em 2024?

JC: Nosso maior desafio será manter o ritmo de melhoria de qualidade e o nível de satisfação de nossos hóspedes. Vamos ver o que acontece com a lei Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos), que pode vir a se tornar uma grande questão e nos obrigar a mudar todo um planejamento, mas no mais estamos muito confiantes de que será um ano excelente para a Royal, seus hóspedes e investidores.

(*) Crédito da foto: Arquivo Pessoal