quinta-feira, 14/novembro
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Quem está usando a IA generativa?

Em um mundo onde cada avanço tecnológico demanda investimento e um período de adaptação, é compreensível que as empresas adotem uma postura cautelosa. Contudo, esperar para ver como o mercado responde antes de se comprometer é uma estratégia que não vem sem seus riscos particulares, pois o atraso pode significar ficar para trás e perder oportunidades valiosas. Felizmente, há boas notícias para aqueles que optam por aguardar e observar. A IA (Inteligência Artificial) generativa ainda é uma novidade, com o ChatGPT, por exemplo, ganhando destaque apenas no último ano.

Isso significa que ainda há tempo para se atualizar e aproveitar as oportunidades oferecidas por essa tecnologia em evolução. Empresas do trade estão reconhecendo o potencial da IA generativa para proporcionar eficiências em suas práticas comerciais, além de melhorar a experiência de seus clientes antes e durante suas viagens. Mas quem exatamente está utilizando essa ferramenta e para quê? De acordo com o relatório de pesquisa de viagens da Phocuswright sobre o uso de tecnologias emergentes entre os viajantes, cerca de 13% a 22% já utilizou IA generativa.

O que dizem os dados

Entre os viajantes que estão familiarizados com a IA generativa, há discrepâncias de idade entre os que estão ou não confortáveis usando essa tecnologia para planejar viagens, conforme indica o gráfico abaixo.


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Em geral, pessoas entre 18 e 55 anos são mais propensas a utilizarem as ferramentas para o planejamento de viagens, com variações no volume entre os grupos. A constante é que pessoas mais velhas, com mais de 55 anos, são as menos adeptas desse tipo de tecnologia.

Os Estados Unidos e o Reino Unido são, ainda, uma exceção, já que o grupo etário de 35 a 54 anos expressa maior conforto que os chamados nativos digitais.

Então, hoteleiro, fica aí a dica: a decisão de investir, ou não, na implementação de IA nos seus mecanismos de reservas precisa ser alinhada com o seu público. São pessoas jovens, nativos digitais? Se sim, mergulhe de cabeça! Mas, se o seu hotel atrai pessoas da melhor idade, talvez esse não seja o caminho mais urgente a percorrer.

(*) Crédito da foto: geralt/Pixabay