Na sexta-feira (19), o Banco Central divulgou o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), considerado a “prévia” do PIB (Produto Interno Bruto). Segundo a instituição financeira, o indicador avançou 2,41% no primeiro trimestre na comparação com os três meses anteriores.
O resultado foi calculado após ajuste sazonal – uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes. Mais ainda, o desempenho mostra aceleração da economia brasileira no começo deste ano. Isso porque, no quatro trimestre de 2022, o IBC-BR teve queda de 1,65%.
Além disso, a expansão do indicador 1º trimestre de 2023 foi a maior taxa trimestral desde o quarto trimestre de 2020 (+3,93%), ou seja, pouco mais de dois anos depois. Vale lembrar que, em 2022, o PIB brasileiro avançou 2,9%. Ao G1, Rodolfo Margato, os números surpreenderam positivamente.
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“Além do forte desempenho de setores menos sensíveis ao ciclo econômico, tendo agropecuária e indústria extrativa como protagonistas, o consumo das famílias mostra resiliência em meio ao aumento da renda real disponível, tendo em vista a recuperação do mercado de trabalho e as maiores transferências do governo”, declarou o economista da XP.
Entenda
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do primeiro trimestre de 2023 será divulgado em 1º de junho pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No turismo, até o momento, os resultados têm sido positivos.
Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Na direção contrária, indica que está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Entretanto, nem sempre crescimento do PIB equivale a bem estar social.
(*) Crédito da foto: Geralt/Pixabay
