sexta-feira, 15/novembro
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Spas movimentam US$ 680 mi no Brasil; hotéis de olho

Hotelaria de luxo no Rio de Janeiro reforça investimentos em seus spas. No Grand Hyatt Barra da Tijuca, espaço responde po 15% da receita.

Um setor que movimenta milhões de dólares anualmente. Não à toa, alguns hotéis de luxo no Rio de Janeiro resolveram beliscar um pedaço maior desse imenso mercado em potencial, passando a investir mais forte no bem-estar. Com a demanda crescente por serviços de spas, tanto para hóspedes, quanto para passantes, propriedades de luxo na Cidade Maravilhosa veem a receita oriunda da área crescer anualmente.

Relatório o relatório do GWI (Global Wellness Institute) aponta que o mercado mundial de spas movimentará US$ 133 bilhões em 2024, alta de 9% frente aos US$ 122 bilhões do ano anterior. Vale destacar que essa ascensão não foi interrompida pela pandemia, visto que a receita do segmento era de US$ 113,8 bilhões em 2019, ou 16,8% inferior nessa base de comparação.

Mudanças no comportamento do consumidor desde a crise sanitária, que passaram a privilegiar experiências em suas viagens, incluindo de bem-estar, explicam esse fenômeno. Só no Brasil, de acordo com a GWI, o tamanho do mercado de spas é projetado US$ 680 milhões.


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Hotelaria de olho

Para atrair clientes, os hotéis de luxo no Rio vem apostando em uma combinação de investimentos em infraestrutura e lançamentos anuais para os seus cardápios de tratamentos. Administrado pela Accor, o MGallery Santa Teresa reformou há dois anos o Le Spa, em um investimentos de mais de R$ 1 milhão, informou Netto Moreira, diretor do cluster luxo da rede francesa no Rio de Janeiro ao Valor Econômico.

Um terceiro spa de luxo está previsto para o Sofitel Ipanema, recentemente vendido pela AccorInvest, com previsão de reinauguração ao final de 2026, acrescentou Moreira. Assim como o Fairmont Spa e o Le Spa, também será aberto para não-hóspedes, fatia que representa 20% da clientela das duas outras unidades.

Outro aberto a não-hóspedes é o Atiaia Spa & Fitness, do Grand Hyatt Barra da Tijuca. Na propriedade da Hyatt Hotels, o movimento é tão intenso que o espaço, que tem 970 m² (metros quadrados) e foi inaugurado junto com o hotel, em 2016, já responde por cerca de 10% a 15% da receita mensal da propriedade. Ao Valor Econômico, Alexandra Bueno, gerente-geral da unidade, disse que, em 2024, a venda de pacotes relacionados à spa subiu 10% no ano.

No Fasano Rio, o Spa Fasano já tem cerca de 40% dos clientes não-hóspedes. Criado em 2007, o espaço deu tão certo que a rede reproduziu a ideia na unidade de Angra dos Reis. Lançado em 2017, o spa conta com aproximadamente 2 mil m² e todo ano lança tratamentos exclusivos.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Fasano