domingo, 22/setembro
InícioPESSOASTrês perguntas paraTrês perguntas para: Diogo Morais

Três perguntas para: Diogo Morais

Natural de São Paulo, mas criado em Atibaia, Diogo Morais é apaixonado por música. Desde os 12 anos, o gerente geral do Grand Mercure São Paulo Ibirapuera toca diferentes instrumentos e, atualmente, administra uma loja online para a venda dos itens.

Apesar de ter estudado Engenharia e trabalho no setor bancário, encontrou seu caminho profissional no setor hoteleiro por influência de amigos da família. Formado em Hotelaria pela USF (Universidade São Francisco), com especialização em Gestão Empresarial pela PUC e Gestão de A&B (Alimentos & Bebidas) pela Anhembi Morumbi, Morais atuou em empreendimentos familiares no interior paulista.

Sua carreira começou no departamento de Operações, até migrar para o setor de Vendas e se tornar gerente Regional em São Paulo, Centro-Oeste e Norte do país. De volta à operação como gerente geral, respondeu como Area Manager para Hotéis Midscale e Econômicos e há pouco mais de dois anos assumiu a gerência do Grand Mercure São Paulo Ibirapuera.


LEIA TAMBÉM


Com uma trajetória sólida de 16 anos na Accor, Diogo Morais também têm passagens pela Rede Deville de Hotéis e Marriott São Paulo Airport, em Guarulhos.

Três perguntas para: Diogo Morais

Hotelier News: Em 2021, o Grand Mercure Ibirapuera participou do Breakfast Weekend, ação que teve impacto positivo na receita do hotel. Para 2022, o empreendimento planeja elevar seu faturamento com iniciativas semelhantes?

Diogo Morais: O Breakfast Weekend foi muito positivo para nós! Tivemos uma das melhores performances de vendas do festival e foi muito importante para trazer novos clientes para o hotel. Esse tipo de evento é sempre muito relevante para quebrar paradigmas, bastante comuns, de que hotéis são abertos somente a hóspedes. Todos os nossos quatro pontos de vendas são abertos ao público, com destaque para a nossa Boulangerie em operação há mais de 20 anos, que tem uma clientela fiel de todos os cantos da cidade de são paulo. Temos algumas ações bastante atrativas para 2022, pois o Grand Mercure São Paulo Ibirapuera tem grande atratividade seja pela sua localização estratégica e proximidade do Aeroporto de Congonhas, um heliponto, 217 quartos, 37 suítes, dois restaurantes, quadras de tênis, piscina e spa que permitem gerar receitas adicionais.

HN: Como estão as solicitações para eventos? A nova onda de Covid-19 impactou as demandas de alguma forma, com remarcações e adiamentos?

DM: De novembro de 2021 para cá as demandas de eventos vêm aumentando constantemente, mas com perfil diferente do passado. Os eventos têm sido menores em relação ao número de pessoas e duração. Nos anos 2020 e 2021 tivemos muitos cancelamentos e alterações, apesar de contarmos com salas espaçosas com janelas e ventilação natural e, mesmo permitindo um distanciamento seguro além dos protocolos ALL Safe adotados pela Accor globalmente, não foi possível manter a atividade nos níveis esperados.

HN: As perdas sofridas pela pandemia foram recuperadas? Quais as expectativas para 2022?

DM: A pandemia foi muito severa para todo segmento. O Grand Mercure São Paulo Ibirapuera ficou três meses fechado e operamos com margens negativas por um bom tempo, e levaremos ainda um tempo para atingir o ponto de equilíbrio. Já o ano de 2022 sinaliza um cenário mais positivo e estamos bastante otimistas com a evolução da vacinação. Nos empenhamos em receber nossos clientes com o padrão de serviços da marca premium Grand Mercure, mas buscando ser criativos desenvolvendo novos nichos de mercado e perfis de clientes, de forma a garantir a rentabilidade.

(*) Crédito da foto: arquivo pessoal