sexta-feira, 15/novembro
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“2022 será o ano da Accor”, afirma Sébastien Bazin

A Accor entrou em 2022 com sede de recuperar os prejuízos causados pela pandemia. Ainda que estejamos falando sobre uma das maiores redes do mundo, a gigante francesa não passou ilesa pelas perdas geradas pela crise. E é em clima de otimismo que Sébastien Bazin, CEO global da empresa, anunciou os resultados de 2021.

No ano passado, a Accor totalizou € 2 bilhões em receita, o que representa crescimento de 34% frente ao registrado em 2020, porém ainda abaixo dos níveis pré-pandêmicos — o que resultou em um lucro líquido positivo não visto nos últimos 15 meses.

A partir de abril de 2021, a rede teve uma recuperação sequencial nos negócios, com o RevPar melhorando mês após mês, mas encerrou o ano passado ainda 46% abaixo de 2019. Esta melhoria fez com que as tarifas médias dos quartos se aproximassem ou, em muitos destinos, ultrapassassem os níveis pré-Covid-19.


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Embora os efeitos da crise ainda não tenham desaparecido totalmente, todas as localidades do grupo parecem estar a caminho de níveis de negócio mais estáveis. Com o surto da variante Omicron, janeiro marcou uma pausa na melhoria mensal do RevPar observada desde abril, mas fevereiro já aparece como um ponto de virada.

Na América do Sul , o RevPar caiu 42% em 2021 em comparação com 2019. As melhorias continuam à medida que as campanhas de vacinação aumentam. Nos últimos meses do ano, as tarifas médias dos quartos chegaram perto ou até superaram os níveis pré-pandêmicos.

“Nós vemos uma recuperação positiva no desejo de viajar e nas unidades da Accor em todo o mundo. Os negócios estão de volta, as equipes estão de volta, o desejo está de volta”, comemora Bazin.

Desenvolvimento e perspectivas

Durante 2021, a Accor abriu 288 hotéis, representando 41 mil quartos, resultando em um crescimento líquido da rede de 3% no período de 12 meses. No final de dezembro, o grupo contava com uma carteira hoteleira de 777.714 quartos (5.298 hotéis) e um pipeline de 214 mil quartos (1.218 hotéis). Para 2022, espera-se crescimento unitário líquido de 3,5%.

“Abrimos quase 300 hotéis em 2021, o que é um enorme sinal de força para o portfólio da Accor. Os proprietários confiam em nossas marcas e no apetite dos clientes por experiências em nossas bandeiras”, acrescenta o CEO.

Para 2022, a rede francesa já havia anunciado a abertura de 300 unidades. Bazin avalia que o ano será a continuidade do aquecimento do segmento de lazer e retomada do corporativo doméstico. “2022 será o ano da Accor, na hospitalidade e talvez em muitos outros setores. Temos um ano sólido pela frente para o lazer e negócios internos, porém ainda é preocupante para os negócios internacionais”, pontua.

Dentre as prioridades da empresa estão a atração, retenção e desenvolvimento de talentos, além de ações que elevem o posicionamento sustentável da rede. “Vamos mostrar performances ainda mais fortes, abrir mais hotéis e atrair mais 100 mil talentos”, destaca Sébastien Bazin.

Em fevereiro, a Accor firmou compromisso com a preservação dos oceanos, o que vai de encontro com suas metas para este ano, baseada em pilares como: redução de emissões de carbono; manutenção da biodiversidade; minimizar o desperdício de alimentos e elevação social.

(*) Crédito da capa: Divulgação/Accor