Na Samba Hotéis, a palavra para este ano é expansão. Isso porque a rede, que tem atualmente 12 empreendimentos sob operação, planeja chegar integrar quatro unidades ao portfólio até o fim deste ano e objetiva chegar a 20 até o fim do primeiro trimestre do ano que vem. Até 2025, o objetivo é chegar à marca de 32 hotéis. Além disso, em 2022 o faturamento da empresa deverá crescer quatro vezes em relação ao de 2021.
Hoje, as unidades da Samba Hotéis estão distribuídas por Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e em Beirute, capital do Líbano. Há operações sendo negociadas em São Paulo, no Sul de Minas, Espírito Santo e região Nordeste, segundo o Diário do Comércio.
Guilherme Castro, CEO da empresa, destaca que o mercado está em plena recuperação e a expectativa é de que a curva de crescimento seja mantida, resultando aumento de faturamento também em 2023. “Criamos a Samba com o intuito de oferecer uma plataforma bilateral. Administrando hotéis pensando no cliente, no hóspede, mas ao mesmo tempo, voltando o olhar para outro importante stakeholder: o investidor”, explica.
“Porque grandes redes possuem grandes processos, modelos, nomes, mercado. Mas deixam a desejar na hora de criar valor para uma grande cadeia de negócio, que são os investidores”, reforça o executivo.
Flexibilidade na crise
Castro aponta ainda que a flexibilidade foi uma das estratégias adotadas pela Samba Hotéis para garantir bons resultados mesmo durante a pandemia. “Nesta perspectiva de instabilidade, o modelo de negócios da Samba foi muito bem aceito pelo mercado, porque se queremos fazer com que o negócio do investidor funcione, precisamos ser flexíveis”, ressalta.
“Uma crise como essa é um momento de desespero, no qual muitos perdem. Mas quem tem olhar de adaptação colhe frutos. Foi o que aconteceu conosco. Abrimos seis hotéis neste período”, endossa.
Dessa forma, explica o CEO, a empresa passou pelo primeiro ano da pandemia sem prejuízos e com resultados ainda um pouco acima do ponto de equilíbrio. Já no ano passado, os resultados foram 1,5 vezes superiores ao apurado do pré-pandemia. Seguindo a tendência do faturamento, no primeiro semestre deste ano a ocupação e diária média foram quatro vezes superiores ao mesmo período de 2021.
“O negócio da Samba se baseia em um princípio básico do capitalismo: é preciso lucro para ter sustentação, remunerar bem o investidor e contratar pessoas. Para ser sustentável, é necessário primeiro ser lucrativo”, finaliza Castro.
(*) Crédito da foto: Divulgação/Samba Hotéis