O índice de empregos formais criados no Brasil subiu em agosto em relação a julho. No oitavo mês do ano, o país gerou 278.639 postos de trabalho com carteira assinada, enquanto no mês anterior o número foi 218.902, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pelo G1.
Em agosto, o total de contratações foi de 2.051.800. No mesmo período, foram registradas 1.773.161 demissões. Apesar do aumento no número de empregos formais, o resultado líquido representa piora em relação ao mesmo mês em 2021, quando foram criados 388.267 postos de trabalho com carteira assinada.
Os dados do Caged consideram apenas trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os postos informais. Desta forma, a comparação com o índice de desemprego, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), não é válida.
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O levantamento também aponta que o salário médio de admissão para agosto foi de R$ 1.949,84 — o que representa alta em relação a julho (R$ 1.920,57).
São Paulo é destaque entre os estados
Na análise regional, São Paulo foi o estado que mais gerou empregos formais, com 74.973 novos postos de trabalho com carteira assinada. De acordo com o Caged, todas as 27 unidades da federação tiveram criação líquida de vagas em agosto. Abaixo, você confere os resultados por região.
- Sudeste: 137.759 vagas;
- Nordeste: 66.009;
- Sul: 35.032;
- Centro-Oeste: 21.515;
- Norte: 18.171
No balanço setorial, os serviços liderou o ranking de novos postos de empregos formais:
- Serviços: 141.113 vagas;
- Indústria: 52.760;
- Comércio: 41.886;
- Construção: 35.156;
- Agricultura, pecuária e pesca: 7.724.
(*) Crédito da foto: sigre/Pixabay
