sábado, 21/setembro
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GI Group reforça papel da mão de obra temporária na hospitalidade

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Um dos grandes desafios da indústria da hospitalidade neste momento de retomada é reaver a mão de obra perdida durante os dois anos de pandemia. Uma das alternativas adotadas pelo setor é a contratação de temporários para atender à alta da demanda por diversos serviços. A iniciativa, inclusive, é reforçada pelo GI Group, que tem desenvolvido estratégias não só para preencher postos de trabalho temporários, mas também garantir que estes profissionais tenham a capacidade que o segmento pede.

“Passamos momentos bem complicados na pandemia. Atualmente, temos na operação diversas atividades voltadas à hotelaria: recrutamento e seleção para projetos, mão de obra temporária mensalista e mão de obra eventual, que é a contratação de profissionais para o período de alta temporada”, afirma Sérgio Ferreira, diretor da GI Horeca, divisão de serviços ligados à hospitalidade do GI Group, em entrevista ao Hotelier News.

“Entregamos profissionais de todos os setores que envolvem a operação de um hotel: recepção, área de cozinha, governança, gastronomia, lazer, sempre com o objetivo de garantir a boa experiência do hóspede”, acrescenta.


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O executivo explica que, durante a pandemia, o faturamento do GI Group caiu para zero nos seis primeiros meses, já que os hotéis literalmente pararam. “No período, não podíamos fazer treinamentos e muito menos encontros. Assim, passamos a atuar com captação de profissionais. Quando os hotéis voltaram a abrir, tivemos recuperação significativa do faturamento de julho a dezembro de 2020”, complementa.

Desafios e números

Ferreira diz que o aumento de casos de Covid-19 no começo de 2021 voltou a derrubar o faturamento da empresa e, a partir de abril, a demanda foi retomada. “Assim, estamos com receita anual de R$ 70 milhões e estamos inseridos nos principais grupos hoteleiros do Brasil. Somos parceiros de aproximadamente 300 empreendimentos de Norte a Sul do país”, analisa.

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Ferreira: temporários são boa alternativa no setor

“Como trabalhar uma atividade como essa sem vínculo? Montamos uma equipe jurídica para analisar essa questão da melhor forma possível. Saímos da CLT e fomos para o Código Penal Brasileiro. Foi definido um plano de governança que gerasse segurança jurídica, garantindo todos os direitos a esses colaboradores. Iremos fechar o ano de 2022 com 300 mil diárias contratadas, sem sequer um processo trabalhista ou reclamação”, endossa.

O diretor da GI Horeca diz que, para cada cinco pessoas que são contatadas para as vagas abertas, uma aceita. “Por isso, o banco de talentos precisa ser robusto. Nosso último levantamento mostrou que eram 150 mil pessoas, a maioria no Nordeste, onde ficam os principais resorts do país. Todos os profissionais precisam passar por avaliação e uma análise curricular, que aborda a experiência como um todo. Em seguida, trazemos para a análise comportamental, para que o candidato passe para a segunda fase: a entrega de documentos”, conclui.

Por fim, Ferreira ressalta que a contratação de mão de obra temporária também contribui para a evolução na carreira dos profissionais. “Temos casos de pessoas que começaram a fazer diárias de camareira e hoje ocupam cargos de gerência. É um projeto em que geramos rentabilidade e oportunidades de crescimento”, finaliza.

(*) Crédito da capa: davidlee770924/Pixabay

(**) Crédito da foto: Arquivo pessoal