segunda-feira, 23/setembro
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e-Visa faz emissão de vistos aumentar 49% em abril nos mercados-alvos

e-Visa - número de abrilEntre canadenses, 96,74% optou pelo visto eletrônico, em abril

Lançado no ano passado, o programa e-Visa vem aumentando a demanda por vistos de entrada no Brasil. Em abril, segundo o MRE (Ministério de Relações Exteriores), o número de e-Visas emitidos subiu, em média, 49% frente ao mesmo mês de 2017, quando a solicitação do documento ainda era feita no sistema tradicional. Estimativas do MTur (Ministério do Turismo) apontam que a alta verificada representa um acréscimo potencial de R$ 20,7 milhões na economia brasileira. Em fevereiro, o aumento observado fora de 76%.

Vale lembrar que turistas de apenas quatro países são alvo da iniciativa: Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália.  Nesse espectro, os visitantes canadenses registraram o aumento mais significativo, de 74,55%. No total, foram 1.461 vistos eletrônicos este ano, contra 837 em abril de 2017 (ainda no sistema convencional).


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Na Austrália foram emitidos, em abril deste ano, 1.399 vistos eletrônicos, 52,23% a mais do que os 919 de igual mês do ano passado. O mercado americano teve aumento de 44,17% (12.298 vistos em 2018, contra 8.530 em abril 2017), enquanto o japonês registrou alta de 25,04% (1.952 vistos contra 1.561).

e-Visa: mais números

A crescente adesão dos turistas ao sistema eletrônico se reflete no percentual de e-Visas emitidos ante ao total de vistos processados no período. Ao todo, o sistema eletrônico alcançou 96,74% dos vistos emitidos para os australianos. Canadenses (79%) e americanos (74,5%) também tiveram índices elevados. Já os japoneses, com 40%, parecem ainda preferir o modelo tradicional.

Um dos articuladores do projeto de simplificação dos vistos, Vinícius Lummertz, ministro do Turismo, celebra o crescimento de abril. “Esses números reafirmam o nosso compromisso com as medidas que facilitam a entrada de turistas estrangeiros no Brasil. Quanto menos burocracia, mais visitantes viajarão para conhecer nossos atrativos, gerando divisas para o Brasil e empregos no país”, finaliza.

(*) Crédito da foto: Free-Photos/Pixabay