Paola: conectividade aérea é ponto vital da expansão no Brasil
O Hilton Colón Quito, no Equador, tem boas perspectivas para o mercado brasileiro. Visitante não muito recorrente no país, o viajante tupiniquim entrou na mira do empreendimento, que pretende cativar o público nacional.
A ideia, segundo Paola Nuñez, gerente de Viagens do hotel, é criar experiências para um mercado tão pouco visto pelos brasileiros. “Já oferecemos serviços especiais para nosso cliente. No caso dos brasileiros, a ideia seria melhorar ainda mais esse tipo de ação, de forma que possamos conhecê-los melhor para fazê-los voltar a Quito”, explicou.
Paola, contudo, sabe que a expansão da presença brasileira no destino depende do incremento da conectividade aérea. Neste sentido, a executiva vê com muito bons olhos a rota São Paulo-Quito, operada pela GOL desde dezembro.
WTM-LA: o hotel
Visualizado pela maioria como hotel corporativo, de acordo com a profissional, o Hilton Colón Quito recebe um número razoável de viajantes a lazer. Com oferecimento de gastronomia local, a unidade tem sua ocupação dividida entre 65% para o corporativo e 35% para lazer.
Os principais países emissores são EUA, Reino Unido, Austrália, Alemanha, Canadá, México, Argentina, Chile e Colômbia. O Brasil fica mais abaixo na lista, não figurando nem mesmo entre os 20 primeiros.
Para o primeiro trimestre, encerrado há poucos dias, Paola revela que a ocupação ficou em 68%, o que chamou de resultado abaixo do esperado, em comparação ao mesmo período de anos anteriores. Ainda assim, o indicador ficou acima do observado na cidade como um todo, que, segundo a Quito Turismo (órgão de promoção da capital equatoriana), foi de 60%.
(*) Crédito da foto: Lucas Kina/Hotelier News