Especialista em segurança fará lista de lugares perigosos no destino
(foto:Pixabay/AngelaM)
Em meio a repercussão internacional da falta de segurança no Rio de Janeiro, Kitty Chiller, chefe da delegação australiana, informou ao jornal Herald Sun que os atletas olímpicos do país não poderão visitar ou circular por favelas e áreas consideradas perigosas no destino, durante as Olimpíadas.
Conforme a reportagem, publicada neste domingo (21), o especialista em segurança Greg Nanse, que tem mantido contato frequente com a polícia brasileira e a embaixada em Brasília, está desenvolvendo uma lista de locais que não devem ser frequentados pelos atletas.
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O assassinato da turista argentina, Lauda Pamela, morta a facadas na Praia de Copacabana na semana passada, foi citado como exemplo da falta de segurança no destino, endossando ainda mais a decisão do Comitê Olímpico Australiano.
Ainda segundo Chiller, as mulheres da delegação também serão proibidas de saírem sozinhas e todos andarão com notas de pouco valor no bolso para entregarem em caso de assaltos. Não será permitido aos atletas frequentarem nem mesmo os passeios oficiais dentro das favelas.
A medida, está sendo tomada exclusivamente para o Rio de Janeiro, uma vez que nos Jogos Olímpicos de 2012 os atletas puderam circular livremente pelas ruas de Londres.
Na mesma entrevista, a representante falou sobre a epidemia do vírus Zika e a possível relação com a microcefalia. Sobre isso, afirmou que as mulheres da delegação que planejam engravidar depois dos Jogos Olímpicos poderão decidir se vão querer mesmo viajar ao Rio.
Chiller enfatizou que as medidas e precauções foram repassadas pelo Comitê pois é obrigação da entidade cuidar de seus atletas. Dessa forma, a organização vai respeitar caso alguém tome uma decisão contrária, depois de ser amparado com essas informações.
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