Litoral Norte de São Paulo e Vale do Ribeiro concentram grande parte das comunidades quilombolas paulista
(foto: Pixabay/Fabiomaximo)
Fazendo referência ao Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, celebrado ontem (21), conforme estabelecido pela ONU (Organização das Nações Unidas), o Governo do Estado de São Paulo instituiu um decreto de implementação do Circuito Quilombola Paulista. A ação tem como objetivo estimular o turismo agroecológico e cultural em sete comunidades remanescentes de quilombos no Vale do Ribeira e Litoral Norte.
A Fundação Itepest – vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania – atua desde 2004 desenvolvendo ações e estimulando as comunidades quilombolas para atividades ligadas ao turismo.
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Com o objetivo de potencializar esse trabalho e colaborar com o incremento da renda das famílias, a Secretaria de Turismo e o Itesp assinaram um convênio para desenvolver projeto de divulgação, capacitação e comercialização do Circuito Quilombola Paulista, com base em roteiros e produtos já existentes, como alimentação tradicional quilombola, hospedagem, passeios em trilhas ecológicas, cachoeiras, cavernas, apresentações culturais e artesanatos.
O trabalho prevê também orientações de gestão administrativa e financeira, elaboração de sinalização turística e qualificação profissional, entre outros pontos.
As comunidades que integram o circuito são: Pedro Cubas, Pedro Cubas de Cima, São Pedro e André Lopes, todas em Eldorado; Caçandoca e Fazenda Picinguaba, em Ubatuba; e Mandira, em Cananeia. Quase 300 famílias que vivem nesses locais são beneficiadas com os serviços do programa Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural) do Itesp. A previsão é que mais comunidades passem a integrar o projeto.
Um folder de divulgação do circuito também foi elaborado, em que consta um pouco da história e os principais atrativos das comunidades, como trilhas na mata, cachoeiras, cavernas, casas de farinha, viveiro de ostras, culinária, artesanato e capoeira.
Serviço
www.itesp.sp.gov.br
