Suíte Presidencial do Maksoud Plaza assume nova decoração com conceito de arte sensorial
(foto: divulgação/Analítica Comunicação/ Fernando Cavalcanti)
A convite do Hotel Maksoud Plaza, o artista plástico e fotógrafo Felipe Morozini criou sua mais recente obra: a Suíte Dreams 2117. Inaugurada no último sábado (25) com o conceito de "Instalação Habitável", a acomodações propõe uma experiência sensorial que busca fazer do espaço mais do que um ambiente ideal para dormir. Para sua realização, foi utilizada uma suíte com nove cômodos e 126 m² no 21° andar do tradicional hotel paulistano.
Cada ambiente foi recriado e transformado em arte sem perder o conforto de uma suíte presidencial. Morozini brinca com situações e signos contemporâneos para proporcionar ao visitante uma experiência única de imersão à fantasia, a um universo lúdico para aguçar todos os sentidos.
"Hotel é um local de transição. O sonho é uma transição entre o acordar e o dormir. As pessoas vão sonhar acordadas", afirma o artista sobre o projeto.
Um dos pontos altos da instalação é a sala transformada em floresta, com plantas naturais, que exala aromas e sons de animais e cachoeira. "A floresta foi colocada no primeiro cômodo para que as pessoas possam entrar na obra através da poesia visual", explica Morozini.
Sobre a cama da suíte, que dispõe de lençóis de algodão egípcio, um letreiro em neon estabelece comunicação com o hóspede: "Você é um pouco de mim". Em uma mesa, dez câmeras observam o visitante e fragmentam seu corpo – um questionamento sobre selfies, privacidade e a imagem de cada um. Óculos especiais também serão oferecidos para que a experiência seja ainda mais incomum.
Harmonia das cores visa oferecer uma experiência sensorial
Entre os ambientes, os banheiros foram escolhidos para experiências cromoterápicas. Cada um – são três ao todo – tem uma cor específica: azul, vermelho e rosa. "É uma experiência vivenciar cores inteiras e trabalhar ludicamente essa sensação", explica Morozini.
Coplementa as experiências com cores, um quarto completamente branco – do piso ao teto. Entre os objetos brancos do quarto, uma polaroide para que o hóspede possa registrar e revelar suas sensações instantaneamente. Os principais materiais utilizados na instalação são o espelho, o neon e a natureza.
"Utilizo o espelho porque ele funciona como devolução das paisagens, o neon como iluminação energética e a natureza porque eu não poderia deixar de usar o nosso bem mais precioso em um projeto como este", conta Morozini.
Segundo o artista, a obra discute a memória, a carga afetiva que o lugar tem, o entendimento de que as coisas não são só coisas a partir do momento em que o hóspede chega à suíte. "Sou sobrevivente, um sonhador, não faço cenografia, sonho com arte, sonho em poder melhorar o mundo esteticamente. É lindo induzir alguém a sonhar", finaliza.
Serviço
www.maksoud.com.br