domingo, 29/setembro
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Despesas com viagens globais de negócios crescem US$ 1,3 trilhão em 2016

Os gastos com viagens de negócios alcançaram cerca de US$ 1,3 trilhão em 2016, o que significa um aumento de 3,5% sobre o total apurado em 2015. Os dados são do Relatório Global Annual & Forecast, divulgado recentemente durante a GBTA Convention 2017 da GBTA Foundation, braço de educação e pesquisa da GBTA.

Mesmo com algumas incertezas econômicas em nível mundial, os gastos com viagens de negócios devem acelerar em 2018 em cerca de 6,1% e em 2019 e 2020 em aproximadamente 7,0%. Os níveis previstos não são atingidos desde o ano de 2011.

"As viagens de negócios continuam sendo um condutor crítico do sucesso das organizações ao redor do mundo", observou Michael W. McCormick, diretor executivo e COO da GBTA. "A consolidação nos mercados de estímulo econômico continuado têm apoiado a estabilidade global, levando a previsões positivas, que no entanto, ainda são ameaçadas por nuvens de incerteza, em um cenário que não era visto há décadas", complementa.


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Muitos sinais mostram que a economia global está melhorando: os consumidores estão gastando, o comércio e o investimento estão em ascensão, os lucros e a gestão das empresas estão fortalecidos, os preços dos commodities estão estabilizados e as recessões no Brasil, na Rússia e na Argentina estão em vias de terminar.

Por essas e outras razões, as viagens de negócios podem ter um sólido crescimento nos próximos anos, mas a incerteza ainda é grande. Cenários políticos, tensões geopolíticas e preocupações financeiras têm se acentuado. O Índice de Incerteza Política Econômica Global, criado em 1997, atingiu seu nível mais alto em 20 anos.
 
No ranking dos 15 países que mais gastaram com viagens de negócios, a China aparece em primeiro lugar (US$ 317,965 milhões e crescimento de 9,6% em relação ao ano anterior); seguido pelos Estados Unidos (US$ 283,263 e queda de -0,2% em relação ao ano anterior); Alemanha (US$ 68,242 milhões e crescimento de 7,4% em relação ao ano anterior); Japão (US$ 64,833 milhões e crescimento de 4,4%); Reino Unido (US$ 50,413 milhões e crescimento de 6,9% em relação ao ano anterior); França (US$ 38,617 milhões, com aumento de 4,1% em relação ao ano anterior); Coréia do Sul (US$ 33,380 milhões e crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior); Índia (US$ 33 milhões e crescimento de 11,4% em relação ao ano anterior); Itália (US$ 32,690 milhões e crescimento de 3,4% em relação ao ano anterior); Brasil (US$ 27,215 milhões e queda de -10,8% em relação ao ano anterior); Canadá (US$ 23,527 milhões e aumento de 1,7% em relação ao ano anterior); Austrália (US$ 22,006 milhões e aumento de 1,1% em relação ao ano anterior); Holanda (US$ 18,377 milhões e 1,2% de aumento em relação ao ano anterior); e Rússia (US$ 16,103 milhões e queda de -6,6%).

* Crédito da imagem: Pixabay/geralt