Embalado pela chamada "leve reação" da economia, o setor do turismo no Brasil cresceu 4,3% em faturamento no terceiro trimestre. O número é uma comparação com o período idêntico no ano passado e foi detectado pelo MTur (Ministério do Turismo), numa pesquisa periódica. Além da expansão da receita, a pesquisa notou a perspectiva de realização de novos investimentos no período de outubro a dezembro.
Os aumentos mais expressivos ocorreram nos segmentos de parques e atrações turísticas (11,4%), transporte aéreo (11,2%), operadoras de turismo (10,3%) e agências de viagens (9,3%). Resultados que as empresas atribuem ainda à sazonalidade e aos investimentos realizados anteriormente. Em menor escala, com percentuais abaixo de 2%, houve majoração de receita também entre as organizadoras de eventos, meios de hospedagem e nas empresas de turismo receptivo.
"Os dados mostram o vigor do turismo que, mesmo diante da crise vivida pelo Brasil nos últimos anos, conseguiu registrar números positivos", comenta Marx Beltrão, ministro do Turismo. Para o último trimestre do ano (out/dez), as perspectivas são otimistas. Do conjunto de empresas pesquisadas, 66% manifestaram intenção de investir parte do faturamento apurado ainda em 2017. O maior percentual, 15,2%, é projetado pelo segmento de turismo receptivo, seguido dos organizadores de eventos (8,1%), meios de hospedagem (5,2%) e transporte aéreo (4,7%).
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Na pesquisa, realizada pela Fundação Getúlio Vargas, as empresas apontaram como fatores limitantes ao crescimento dos negócios os custos operacionais e financeiros além do momento econômico e político ainda desfavorável do país. O Boletim de Desempenho Econômico do Turismo foi produzido com informações de 716 empresas que empregam 79.319 mil pessoas e faturaram R$ 9,2 bilhões no trimestre.
* Imagem de capa: pixabay/geralt
