Abel Castro, Roland de Bonadona e Franck Pruvost
(foto: Juliana Bellegard)
Definido como "um ano importante para o turismo" por Roland de Bonadona, CEO Accor Américas & Caribe, 2014 também foi um ano de resultados recordes para a rede francesa aqui no Brasil. De acordo com o executivo, a companhia acumulou R$ 2,2 bilhões em volume de atividades – o que significa a somatória do faturamento de seus hotéis com a receita de hospedagem dos empreendimentos que operam sob o modelo de franquia.
Este valor representa um acréscimo de 7,3% no resultado do ano passado e já deve ser superado neste ano corrente. O CEO aponta que 2015 será "desafiador" e que a perspectiva da companhia é abrir 5.000 novas acomodações e somar R$ 2,5 bilhões de volume de atividades. Até 2018, a meta é chegar a 500 hotéis e 60 mil quartos.
Abel Castro, diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Accor Américas, destaca que houve também um recorde de novos contratos assinados ao longo do ano passado – 63 no total, somando mais de 10 mil UHs -, assim como de aberturas. A região das Américas ganhou 31 novos hotéis, sendo que 27 deles foram inaugurados no Brasil. "Dentro da rede, ninguém no mundo abriu mais hotéis do que o mercado brasileiro", comemora o executivo.
Para manter o ritmo de crescimento, apesar do cenário econômico ainda incerto para este ano, a companhia deverá valer-se de dois modelos de desenvolvimento. Um deles é a franquia, que hoje representa 43% dos novos contratos e é a opção da Accor para ampliar seu portfólio de marcas como ibis e Mercure em cidades secundárias brasileiras.
A outra aposta da companhia são as conversões. Além do portfólio sul-americano da Posadas e dos hotéis da pernambucana Pontes, a Accor converterá também o Pirâmide Hotel, instalado em Natal, transformando-o em Mercure. "Acreditamos que isto ainda vai crescer, temos negociações com outros meios de hospedagem", afirmou o CEO.
Ele descartou, no entanto, que este seja atualmente o caso do hotel paulistano Maksoud Plaza, com quem a Accor recentemente firmou um acordo de Vendas. "É um acordo sui generis, estamos criando uma relação", aponta Bonadona, completando que a Accor "gostaria de, um dia, fazer mais".
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