segunda-feira, 23/setembro
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Abracorp registra aumento setorial de 16% na movimentação do 3º trimestre

Reunião da entidade ocorreu nesta quinta-feira (29) no Hotel Paulista Plaza
(foto: divulgação/Amigo Comunicação)

A Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas) anunciou ontem (29) que, durante o 3º trimestre as vendas das agências associadas cresceram 16,5%. O indicativo é resultado da comparação do período com o época idêntica no ano passado, alcançando R$ 3,8 bilhões contra R$ 3,2 bilhões de 2014. 

Num relatório recheado de números, vale destaque para a alta da hotelaria internacional: 32,6%. Em sentido oposto, a hotelaria nacional registrou queda de 7,2% nas reservas intermediadas por empresas associadas à Abracorp.


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Na observação direta dos números hoteleiros, o mercado internacional saltou de R$ 82,1 milhões em vendas anotadas em 2014 para mais de R$ 190 milhões atuais. Nesse montante de comercializações os hotéis independentes aparecem "mordendo" a maior fatia, com 39,4% das entregas de hospedagem. Numa lista de redes internacionais citadas nesse quesito, aparecem Accor (10,8%), Hilton (6%) e IHG (4,4%). Os outros 37,4% são preenchidos por outras redes estrangeiras.

Mirando os índices concernentes à hotelaria nacional a tendência se repete: os independentes são responsáveis pela maioria das vendas com 37,2% na participação. Completam a divisão Accor (11,6%), Atlantica (8,1%), Windsor (3%), Blue Tree (2,6%), BHG (2,4%), Intercity (2,4), Meliá (1,7%), Bourbon (1,6%) e Transamérica (1,3%). Outras redes são responsáveis por 24,9% das comercializações e os brokers – empresas que prestão serviço à indústria – representam 3,3%.

O relatório também mostra o mercado de hospedagem brasileiros pela perspectiva dos room nigths. Por esse óculo, os independentes são 44,7%. Entre as redes, Accor e Atlantica também estão à frente.

A tarifa média cobrada pelas diárias em empreedimentos brasileiros caiu 5% no período e podem dar mais uma justificativa para a vantagem dos independentes no cenário geral. A hotelaria disvinculada das redes foi a única que, em linhas gerais, reduziu o preço cobrado pelas diárias. Os empreendimentos sem marca cobram, em média, R$ 184 enquanto as cadeias chagam a cobrar R$ 417, na tarifa mais alta, praticada pela Windsor.

Serviço
www.abracorp.org.br