A hotelaria do estado de São Paulo, segundo levantamento da ABIH-SP (Associação Brasileira Indústria de Hotéis de São Paulo), registra retomada lenta e gradual das atividades. Frente índices do mesmo mês em 2019, o segmento apresentou queda nos principais índices — ocupação, diária média e RevPar — dos hotéis. No entanto, o cenário com flexibilização das restrições faz com que os valores sejam positivos.
Enquanto a diária média atingiu a retração de 29,23% (R$ 224,23), a taxa de ocupação chegou a 33,85% no estado, abaixo do esperado pela entidade e caindo 46,16% no mês. O RevPar dos empreendimentos, portanto, ficou em R$ R$ 75,90, sendo o índice que mais diminuiu (61,90%).
Em nota, a ABIH-SP afirmou que os resultados ainda estão aquém do ideal, mas representam a melhora contínua da hotelaria paulista. “O estado de São Paulo permaneceu ainda com vários municípios seguindo restrições governamentais. Com o avanço da vacinação e da diminuição gradual das barreiras sanitárias, a tendência é uma retomada com mais intensidade a partir dos próximos meses”, diz.
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Além disso, o comunicado afirma que a instabilidade registrada nos índices não deve ser aplicado ao lazer. O que se espera do segmento é que o mesmo sustente a produção hoteleira durante a retomada no segundo semestre.
ABIH-SP: outros dados
O levantamento da ABIH-SP contou com 114 hotéis e 16.199 mil unidades habitacionais. Destes, o número de hotéis abertos chegou a 99,12%, com 16,40% dos empreendimentos com unidades habitacionais fechadas, principalmente por restrições na capacidade.
Com relação ao quadro de colaboradores, a relação funcionários/UHs teve pequeno aumento, ficando em 0,30 funcionários por acomodações frente maio de 2021.
(*) Crédito da foto: Kaique Rocha/Pexels
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