Em agosto, as viagens corporativas repetiram o desempenho de julho e registraram faturamento de R$ 1,1 bilhão, segundo dados divulgados hoje (25) pela Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas). Já na comparação com o mesmo período de 2019, houve incremento de 15% na receita. Frente a agosto do ano passado, por outro lado, houve uma ligeira queda, de 5,3%.
Neste sentido, a hotelaria aparece entre um dos setores que mais contribuíram para o desempenho das viagens corporativas em agosto, tendo faturado R$ 353,9 milhões, superando em 5,8% o resultado do mesmo mês do ano passado, e em 41,7% a cifra observada em 2019, ano pré-pandemia. Além disso, a receita ficou acima dos R$ 341 milhões obtidos em julho.
Os serviços aéreos também ficaram entre os destaques do período, com receita de R$ 712,1 milhões. Em seguida, estão locação de veículos (R$ 32,8 milhões), pacotes de viagem de lazer (R$ 13,6 milhões), transporte rodoviário (R$ 4,6 milhões), transfer (R$ 3,7 milhões) e seguro viagem (R$ 2 milhões).
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O estudo da Abracorp sobre as viagens corporativas aponta que, apesar do bom faturamento em agosto, ainda não houve recuperação no número de transações. Conforme o relatório, o total do mês foi de 1,6 milhão, em comparação com o 1,7 milhão do mesmo período de 2023 e 1,8 milhão em 2019.
Neste recorte, o setor hoteleiro mais uma vez se posicionou entre os destaques, com 354,6 mil transações. Por outro lado, o valor ficou abaixo de 2019 (360,5 mil) e 2023 (371,3 mil).
Além do maior faturamento, o setor aéreo também obteve o maior número de transações em agosto (466,9 mil), mas também ficando abaixo do desempenho obtido em 2019 (605 mil) e 2023 (505,5 mil). O número pode ser explicado, entre outros fatores, às altas tarifas aéreas, que obrigaram os turistas a viajar utilizando outros meios de transporte, como o rodoviário.
De modo geral, o resultado das viagens corporativas em agosto corrobora com a projeção da Abracorp para 2024. A entidade prevê que o setor deve encerrar o ano com receita de R$ 15 bilhões, 10% superior ao ano passado (R$ 13,5 bilhões) e 18,5% acima do registrado em 2019.
(*) Crédito da foto: Pixabay
